O coordenador municipal da Defesa Civil, Marcelo Santos, realizou uma vistoria técnica às condições das comunidades do baixo-Madeira, que mais haviam sido atingidas na enchente do ano passado, a fim de verificar em que grau o aumento das águas no inverno
Foto: Divulgação
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O coordenador municipal da Defesa Civil, Marcelo Santos, realizou uma vistoria técnica às condições das comunidades do baixo-Madeira, que mais haviam sido atingidas na
enchente do ano passado, a fim de verificar em que grau o aumento das águas no inverno deste ano poderia tê-las afetado agora.
Segundo o coordenador, a equipe operacional da Defesa Civil Municipal passou em São Carlos, onde percebeu não ter havido consequências trazidas pelo aumento de cota do rio Madeira no inverno deste ano. “As reivindicações existentes ainda se referem a questões relativas ao ano passado. Restam ainda locais onde é preciso fazer retiradas de sedimentos deixados pela enchente histórica. Nós encaminhamos esses pleitos à Semusb, que já tem na área duas máquinas de prontidão”, afirmou.
Em São Carlos ainda restam famílias que recebem atendimentos da Defesa Civil, de forma que foram levados diversos galões de água potável para o abastecimento desses moradores, que são cerca de 100 famílias. “Algumas delas também recebem cestas básicas. Trata-se de famílias cadastradas para receberem esses benefícios a cada vinte dias. Aproveitamos para fazer lá também essa entrega”, informou Marcelo Santos.
A equipe da Defesa Civil também visitou Cavalcante, uma área que abriga famílias saídas de outras localidades do médio e baixo Madeira, que acabaram se fixando nessa área, por causa da enchente do ano passado. “A localidade aguarda a definição de arruamentos e determinações de lotes. Passamos para vistoriar a situação do local, mas não vimos situações que demandassem maiores cuidados, eles estão aguardando as definições de urbanização, mas não estão com problemas graves que necessitem da atenção da Defesa Civil”, destacou.
No distrito de Nazaré, que foi atingido subitamente pelo aumento de cota do nível do rio há cerca de três semanas atrás, o administrador, Pedro Bastos, disse que a situação está sob controle, apesar do que ocorreu. “O rio subiu muito rapidamente, mas também desceu rapidamente. As águas inundaram algumas partes do distrito, mas logo recuaram e não mais afetou aos moradores”, explicou.
As barracas que haviam sido deslocadas para àquela localidade, em função das alagações registradas, acabaram não sendo utilizadas pelos moradores. Alguns saíram de suas residências, mas ficaram apenas por alguns dias em casas de parentes ou amigos. “Após realizarmos lá a distribuição de galões de água potável à população, fomos resolver a questão das barracas. Elas acabaram não sendo necessárias e estão guardadas pelo administrador, até que sejam novamente recolhidas”, esclareceu o coordenador, que informou ainda que o rio se encontra numa fase decrescente, baixando a uma média de 10 a 20 centímetros por dia.
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