Associação e defensores do patrimônio cultural se reúnem com Procuradora da República

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Foto: Divulgação

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Na semana passada a Associação Cultural Rio Madeira (ACRM) esteve reunido com defensores do patrimônio cultural de Rondônia, Antônio Ocampo Fernandes, Manuel Português, a engenheira Izabela de Lima Feitosa e João Barbosa, junto a Procuradora da República, Gisele Dias de Oliveira Bleggli, ocasião em que o encontrou possibilitou providências judiciais em relação ao Cemitério da Candelária (cuja demarcação ainda não foi concluída e o sítio histórico vem padecendo de inúmeras irregularidades e descasos tanto por parte do governo estadual quanto pelos órgãos federais incumbidos de zelar pelo patrimônio cultural), às Caixas D’águas (que estão com suas bases corroídas pela ferrugem, ameaçando desabar em cima dos transeuntes), o Centro de Documentação (que vergonhosamente não vem recebendo um tratamento condigno do poder estadual, pondo em risco a memória histórica do povo de Rondônia) e a própria Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cujo acervo encontra-se literalmente jogado às intempéries do clima na calçada do prédio da antiga sede da EFMM.

Em meio a reunião, o museólogo e ativista cultural Antônio Ocampo contou que, quando se dirigiu à alta administração da Secretaria de Cultura do Estado, dirigida à época por Eluane Martins, para denunciar o descaso para com o patrimônio cultural da lendária ferrovia, “os agentes públicos tiraram foi uma onda com a minha cara, insinuando que eu é que deveria ter feito alguma coisa quando fui secretário de cultural; ou seja, ao invés de tomarem providências para defender e proteger nosso acervo cultural, eles tentaram tirar uma onda com a minha cara, querendo passar a bola da responsabilidade para uma gestão de muitos anos atrás” – disse ele.
Manuel Português apresentou informalmente o presidente da ACRM à Procuradora da República e incansavelmente passou a enumerar as providências judiciais pendentes e a cobrar atitudes práticas e urgentes do Ministério Público Federal junto à Justiça Federal, com o objetivo de fazer o Poder Judiciário tomar partido jurídico em relação ao patrimônio cultural, condenando e responsabilidade cível e criminalmente aqueles que agiram em desconformidade com a lei.

A Associação Cultural disse à Procuradora da República que a entidade vai se apresentar formalmente ao Ministério Público Federal e que pretende não apenas participar de todas as reuniões que serão realizadas, mas também pretende se colocar como parte da sociedade civil organizada interessada em todos os procedimentos judiciais relativos ao patrimônio cultural de Rondônia em trâmite naquela entidade, acompanhando todos os passos desses procedimentos tanto no MPF quanto na Justiça Federal, para quem a ACRM endereçará expediente manifestando-se como parte interessada na defesa dos bens culturais do povo de Rondônia.  

O que restou do acervo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré está jogado às traças no pátio do prédio da antiga administração. As peças foram retiradas do antigo galpão e conduzidas por técnicos e funcionários do Iphan, deixadas no pátio que fica no Prédio do Relógio, por ainda não ter local apropriado para guarda-las. Algumas ficaram expostas e outras apenas cobertas por lonas de plástico. A Funcultural, órgão municipal responsável pelo acervo, havia alugado junto a Prefeitura um prédio onde seriam levadas as peças do acervo, porém, até o momento nenhuma providência foi tomada.

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