Implantado após uma fracassada plantação de seringueiras na antiga "estrada dos tanques", hoje Avenida Lauro Sodré, o parque em seu novo modelo terá um memorial dedicado aos Sodados da Borracha, que vieram para a Amazônia durante a segunda guerra mundial.
Foto: Divulgação
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Construído em 1967 pelo Exército Brasileiro, o Parque das Seringueiras, que teve seu nome alterado para Parque Dr. José Adelino de Moura, ou como é popularmente conhecido, “Parque Circuito”, será transformado até o final de 2014 em um Parque de Conservação Integral.
Previsto no Sistema Nacional de Conservação, o projeto que irá dar uma nova roupagem ao esquecido Parque Circuito, terá como objetivo a prática de estudos ambientais, pesquisas científicas, lazer, ecoturismo, entre diversas finalidades voltadas para o meio ambiente. O projeto é encabeçado por uma equipe da SEMA (Secretaria Municipal do Meio Ambiente).
Memorial dos Soldados da Borracha
Implantado após uma fracassada plantação de seringueiras na antiga "estrada dos tanques", hoje Avenida Lauro Sodré, o parque em seu novo modelo terá um memorial dedicado aos Sodados da Borracha, que vieram para a Amazônia durante a segunda guerra mundial.
De acordo com o secretário Municipal de Meio Ambiente, Edjales Brito, a iniciativa de valorizar a memoria dos soldados da borracha representa o fortalecimento da identidade do seringal localizado no Parque Circuito.
“Essa memoria não pode ser esquecida, ela tem que ser preservada para as gerações futuras, a ideia é implementarmos esse parque focando no ecoturismo para que seja um espaço onde os turistas e a família portovelhense possa conhecer a história dessas pessoas que tanto fizeram pela construção da cultura do povo de Porto Velho”, afirmou o secretário.
Para o vice-presidente do SINDSBOR (Sindicato dos Soldados da Borracha), George Telles, os soldados da borracha e seus familiares irão aguardar com expectativa a construção do memorial que contará com a parceria do sindicato na elaboração e também na disponibilização do conteúdo de informações necessárias para o memorial.
“Para quem mora em Porto Velho esse memorial será de grande valia, uma vez que cidades vizinhas da Amazônia, como Rio Branco no Acre, já possuem espaços públicos dedicados à memoria dos soldados da borracha. Esperamos inaugurarmos esse espaço até o final do ano”, afirmou George Telles.
Os soldados da borracha vieram para Amazônia na garantia de que teriam os méritos de combates de guerra, porém, após o final da guerra muitos deles foram esquecidos na Amazônia. Atualmente restam poucos soldados da borracha vivos, esses até hoje aguardam pelo reconhecimento prometido há mais de cinquenta anos.
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