Portovelhense representa Rondônia em entidade criada pelo dono da Natura

Da Redação

23 de Março de 2014 às 13:41

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Portovelhense representa Rondônia em entidade criada pelo dono da Natura

Foto: Divulgação

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A RAPS - Rede de Ação Política pela Sustentabilidade é uma ONG multipartidária formada para discutir os problemas políticos nacionais e propor soluções para os mesmos.

Em 2014 a RAPS estará proporcionando para a formação da 2ª Turma. Dentre os 154 selecionados, entre mais de 700 inscritos, está o Portovelhense Anderson dos Santos Mendes, mais conhecido com Anderson Nãnan (foto, a direita).

Anderson Nãnan atua como liderança comunitária em Porto Velho desde muito cedo. Com 17 anos assumiu a Presidência da Associação Comunitária do Bairro Ulisses Guimarães, na Zona Leste da capital. Concorreu ao cargo de vereador em Porto Velho em 2008 e 2012, em uma crescente, teve aumento em sua votação em mais 80% entre 2008 e 2012. Muito atuante em ações voluntárias, Anderson Nãnan hoje é Presidente do Conseg 16 na Zona Leste, entidade que discute a problemática da segurança pública na região Leste. Nãnan é 3º suplente do Partido Social Liberal na Câmara de Vereadores e atua na direção Municipal de Porto Velho e Regional do PSL em Rondônia.

“Politicamente está sendo uma oportunidade única em minha vida. A Política nacional passa por uma transformação sem precedentes. E aqueles que desejam fazer política detendo um mandato popular terão que entender o clamor da população por uma representação digna e ética, caso contrário a população irá expulsar da política nomes que não mais se adéquam a atual realidade.”

O Seminário de Integração acontecerá neste final de semana nos 21 e 22 de março na cidade de Indaiatuba no interior de São Paulo, que contará com a participação do Fundador Guilherme Leal, alem de consultores palestrantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER), além do renomado Cientista Político Fernando Abrúcio.

Do total de 752 candidatos para a turma de 2014, 402 se inscreveram para a categoria de Líder RAPS (53%) e 145 foram selecionados para a segunda fase. Mais da metade das inscrições foi realizada por homens (85%), com predominância entre 25 e 29 anos da região sudeste (70%), principalmente do estado de São Paulo (52%), com ensino superior e sem filiação ou vínculo com qualquer partido político(70%).

A segunda região com mais inscritos foi o nordeste com 14,5% dos candidatos, sendo 44% do estado da Bahia. Em terceiro lugar ficou a região sul (7,2%), sucedida pelas regiões norte (3%) e centro-oeste (1,9%).

Entre os partidos políticos, o PV é o que tem o maior número de filiados inscritos (4,7%), seguido pelo PSB (4,4%), PSDB (4,3%) e PT (4%).

COMO NASCEU O RAPS

Ao final da campanha presidencial de Marina Silva, em 2010, seu candidato a vice, Guilherme Leal, tomou uma decisão radical: nunca mais se candidatar a cargo eletivo. “Eu não exerço bem o papel de político. Sou de fazer, não de falar”, diz Leal, que é um dos sócios da fabricante de cosméticos Natura e tem uma fortuna estimada em 1,8 bilhão de dólares.

Além da falta de aptidão para o palanque, Leal ficou desapontado com a forma como funcionam os partidos políticos — o seu único foi o Partido Verde, e apenas por dois anos. “Os partidos não são democráticos e não primam pela discussão do futuro do país”, diz desapontado, Leal juntou-se a outros apoiadores de Marina para criar, em 2012, uma organização transversal aos partidos. “A ideia ganhou corpo a partir do empenho de pessoas que se colocaram na tarefa de pensar na possibilidade de empreender na política como forma de contribuir para a construção de um projeto que olhasse para a realidade do país a fim de torná-lo mais justo, ético e comprometido com a sustentabilidade.” Afirmou Leal.

O objetivo é formar potenciais lideranças políticas comprometidas com a honestidade e o desenvolvimento sustentável. Nasceu, assim, a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps)

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