Grupo de pesquisa da UNIR elabora relatório sobre conflitos em Humaitá
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
![]() |
Denominada Missão Tenharim, o grupo, formado por três professores do Departamento de Ciências Social e uma acadêmica do mesmo curso esteve nas aldeias reunido com lideranças indígenas para levantamento e pesquisa da atual situação na localidade após os conflitos.
De acordo com o grupo, a ideia é elaborar um relatório completo e propor sugestões que serão encaminhadas aos órgãos federais competentes. Segundo Vinícius Miguel, chefe do Departamento de Ciências Sociais, existem medidas imediatas que serão tomadas como o encaminhamento de uma suposta listagem de lideranças indígenas ameaçadas de mortes às autoridades públicas.
“Dentre outros aspectos a pauta também prevê a construção de práticas de etnodesenvolvimento assim como de desenvolvimento sustentável para aquela população urbana envolvente, em Apuí e Humaitá, uma vez que o modelo atual de exploração do território entra em conflito com a existência de terras indígenas e unidades de conservação. Outra pauta a ser discutida é a reivindicação de alguns indígenas que estudavam na Universidade Estadual do Amazonas ou na Federal do Amazonas, de pedem para serem transferidos para a UNIR”, detalhou.
Questionado sobre fatos novos que possam esclarecer o desaparecimento dos três civis, Vinicius Miguel informou que o conflito entre brancos e indígenas na região, antes de mais nada é socioambiental, identitário e territorial.
“Esse conflito é muito mais do que um alegado ao assassinato de uma liderança indígena, no caso o senhor Ivan Tenharim, ou no caso das três pessoas que desapareceram. Porém, o que pudemos perceber lá é que investigações estão sendo feitas para o esclarecimento destes casos”, finalizou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!