De acordo com o superintendente da Setur, Julio Olivar, a energia utilizada para dar suporte ao espetáculo no palco foi feita através de um “GATO”, que retirou a energia elétrica do prédio sem autorização alguma.
Foto: Divulgação
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O evento Reveillon no Madeira, realizado na virada de ano em Porto Velho, trouxe um tremendo prejuízo ao histórico Prédio do Relógio, onde funciona a Superintendência Estadual de Turismo (Setur). Organizado pelo município, através da Funcultura e o Instituto Viver, o evento contou uma estrutura de palco – som e iluminação – para suportar os shows contratados – com destaque ao grupo de forró, Falamansa – e apresentados a um público estimado em 40 mil pessoas, porém, de acordo com o superintendente da Setur, Julio Olivar, a energia utilizada para dar suporte ao espetáculo no palco foi feita através de um “GATO”, que retirou a energia elétrica do prédio sem autorização alguma.
Júlio disse à reportagem que o “GATO” foi feito pela empresa contratada pela prefeitura de Porto Velho, a Eletrônica Criativa, e que o resultado foi a interrupção de energia elétrica em todo perímetro da Setur desde o dia 1º - quarta-feira e até o momento permanece do mesmo jeito.
O superintendente ressaltou que tentou entrar em contato com a Prefeitura para alertar da falha gravíssima da organização do evento em puxar um “GATO” e tomar as providências para sanar o problema, porém estão todos em recesso. Júlio disse também que tentou entrar em contato com a empresa, Eletrônica Criativa, porém não foi atendido.
Uma equipe da Eletrobras Rondônia foi até o local e disse a ele que o serviço é interno e não cabe a responsabilidade da empresa, sendo necessário contratar um eletricista para fazer o reparo. Júlio, indignado com a situação, disse que diante da série de problemas que está sendo causado pela falta de energia elétrica motivada pelo “GATO” feito, deverá fazer um Boletim de Ocorrência e acionar a prefeitura para que tome as providências cabíveis e restabeleça a energia no Prédio do Relógio.
“É um absurdo o que foi feito, este é um prédio do Estado e além da superintendência funciona o Museu de Geologia e o Centro de Documentação do Estado, onde muita gente aparece para fazer pesquisa, estamos sem energia e não podemos atender ninguém. Irei tomar as providências cabíveis diante do que foi feito”, concluiu Júlio Olivar.
A reportagem tentou entrar em contato com a Prefeitura, assim como a empresa contratada, porém não conseguiu. Deixando o espaço aberto para esclarecimentos devidos do ocorrido e denunciado pelo superintendente da Setur.
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