Singeperon sai em defesa dos policiais militares após revistas nos presídios de Porto Velho

Singeperon sai em defesa dos policiais militares após revistas nos presídios de Porto Velho

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Foto: Divulgação

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O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciário e Agentes Administrativos Penitenciário de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, saiu em defesa dos policiais militares após a operação de revistas deflagrada segunda-feira (01) nas principais unidades prisionais de Porto Velho que estavam sob intervenção militar durante o movimento grevista que durou quase dois meses. 

Segundo ele, a PM não tem culpa das irregularidades encontradas na retomada dos presídios pelos agentes penitenciários, com a apreensão nas celas de aparelhos celulares, drogas, facas, ferros pontiagudos (chunchos) e até mesmo frigobares e televisores LCD de 42’’. “O governador Confúcio Moura mandou os policiais cuidarem sozinhos dos presos por quase dois meses. É um absurdo. Quem prende não pode cuidar. Isso é básico", enfatizou o presidente.

“Os policiais militares são guerreiros, como todo trabalhador da segurança pública. Contudo, eles não possuem treinamento específico para atuarem na complexa função exercida pelos servidores penitenciários. Culpa mesmo pela situação tem aqueles que convenceram o governador a decretar a intervenção militar, como a melhor solução para os problemas”, criticou Anderson ao lembrar também que a falta de investimentos em sistemas de controle, tais como raio-x e detectores de metal, dificulta, inclusive, o trabalho dos agentes que não conseguem impedir 100% a entrada ilegal desses materiais.

Diz ainda que todo o material encontrado nas revistas na capital e interior é resultado do sistema brasileiro falho que não recupera ninguém. “A falta de políticas prisionais é a grande causa da ineficiência no combate à criminalidade dentro do presídios, o que mostra que nem agentes ou policiais irão resolver o problema, se o Estado não agir para mudar essa realidade”, completou.

Em conjunto com a própria PM, as revistas foram realizadas após respaldo judicial conquistado pelo Singeperon para garantir maior segurança na passagem de serviço nas carceragens. Os trabalhos tiveram o acompanhamento da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Rondônia (OAB/RO), através dos advogados Rodolfo Jacarandá e Cássio Vidal, bem como juiz da Vara de Execuções Penais, Renato Bonifácio, e do representante do Conselho da Comunidade, Risomar Braga.

Diálogo

Após a suspensão da greve, por 60 dias, decidida pela categoria no último dia 27, o diálogo continua sendo mantido com os dirigentes da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) e outros setores do Governo, no intuito que se faça cumprir a decisão da Justiça que obriga o Estado a respeitar o acordo judicial firmado com o Sindicato em setembro de 2012. “Estamos conversando e otimistas quanto à gestão das novas secretárias da Sejus.”, destacou o líder sindical.

“Ambas têm demonstrado interesse em propiciar melhorias aos sistemas penitenciário e socioeducativo. Agora é preciso que as coisas se concretizem, especialmente o cumprimento do acordo executado em juízo", destacou o presidente do Singeperon ao lembrar que a suspensão da greve é temporária.

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