A superlotação de ônibus que realizam várias linhas na capital é a prova mais clara da insuficiência quanto ao numero de ônibus nas ruas em relação à quantidade de usuários do serviço.
Foto: Divulgação
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Serviço de transporte coletivo de qualidade, esse deveria ser o serviço que todo o cidadão portovelhense deveria receber a cada vez que paga para entrar em um ônibus coletivo na capital rondoniense. Porém, a situação é bem diferente.
Ônibus já saem sujos logo pela manhã.
Cadeiras soltas, desmembradas e com aspecto enferrujado ilustram um cenário diário de vários coletivos de Porto Velho. No ônibus da empresa Três Marias, que faz a linha 04 de Janeiro, a situação parece inalterável.
Logo pela manhã o ônibus já está sujo e visivelmente com aspecto de que não recebe cuidados de higienização há bastante tempo. Fato que coloca em risco a saúde de seus usuários, que pagam R$ 2,60 em uma das tarifas de ônibus mais caras do Brasil.
As várias ferrugens expostas nas juntas do ônibus aliados a pontas metálicas de bancos retirados de outros ônibus e colocadas de forma esdrúxula, não dão espaço sequer para os usuários sentarem, o aperto aliado ao balanço das cadeiras frouxas leva o cidadão a viver minutos de tortura dentro de um coletivo que deveria estar limpo e pronto para ser utilizado com o mínimo de dignidade por cidadãos que em sua maioria apenas querem se locomover de suas residências até o seu local de trabalho.
A superlotação de ônibus que realizam várias linhas na capital é a prova mais clara da insuficiência quanto ao numero de ônibus nas ruas em relação à quantidade de usuários do serviço.
Diariamente o aperto é descomunal, cidadãos são transportados como se fossem brutos animais. O mais interessante é que o problema seria amenizado se a empresa que detém o contrato de prestação do serviço colocasse nas ruas o numero mínimo de coletivos exigidos no contrato, que seria de aproximadamente trezentos ônibus na rua.
No contrato celebrado entre a empresa detentora do serviço e a prefeitura de Porto Velho existem cláusulas estipulando a limpeza e os cuidados com os coletivos que rodam dentro da cidade, cláusula essa que visivelmente não é cumprida pelos responsáveis.
De acordo com a assessoria da prefeitura de Porto Velho, fiscais da SEMTRAM (Secretaria Municipal de Trânsito) já autuaram por diversas vezes as empresas de coletivos desde o inicio de 2013. Em diversas multas o motivo era a falta de conservação dos ônibus.
Desde o último dia 06 de maio, a prefeitura de Porto Velho foi autorizada pela justiça a dar inicio a um processo de licitação para contratar mais empresas para realizarem o serviço quye até então estava nas mãos de apenas um empresário.
O fato é que mesmo com a abertura de uma nova licitação e a imediata contratação de uma empresa para realizar o serviço, se o que estiver determinado no contrato não for cumprido à risca, a penúria vivida pelos usuários do sistema de transporte coletivo de Porto Velho deverá permanecer.
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