Novas estratégias para o pescado de Rondônia

Novas estratégias para o pescado de Rondônia

Novas estratégias para o pescado de Rondônia

Foto: Divulgação

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Rondônia produz, anualmente, cerca de 31 mil toneladas de pescado e se apresenta como um dos principais estados produtores de peixe em cativeiro da Amazônia. A fim de obter uma análise sobre a estrutura e as tendências desse mercado promissor o Sebrae – RO encomendou um estudo de acesso a mercado do setor para se conhecer como funciona a atual estrutura de comercialização da produção estadual e quais as tendências de evolução do setor. O estudo foi, recentemente, apresentado numa reunião em Porto Velho por solicitação do Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária de Rondônia, Evandro Padovani. Na apresentação estiveram presentes representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon), Francisco Ferreira Cabral, do Banco do Brasil, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Emater, da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) e o Diretor-técnico do Sebrae, Hiram Leal. Na ocasião a Sedes também apresentou seu Planejamento Plurianual (PPA) 2013 – 2015 e foi agendado um seminário entre 18 e 22 de fevereiro no qual participarão as entidades que foram convidadas para a reunião de apresentação do estudo a fim de que seja traçado um plano de ação para o setor da piscicultura em 2013-2015.
Vendas para Manaus - Nos últimos 15 anos a taxa de crescimento anual da piscicultura brasileira girou em torno de 15% ao ano. Em Rondônia, de acordo com informações do Idaron, há cerca de 2 mil piscicultores. O tambaqui é a espécie mais comercializada e, atualmente, os principais mercados para onde a produção é escoada são Manaus e Mato Grosso. Apesar da boa conjuntura o estudo aponta que nos próximos 24 meses a tendência do preço do pescado produzido em Rondônia é cair, caso não sejam adotadas medidas para a expansão das vendas para novos mercados. Essa avaliação se deve ao fato de 80% do pescado in natura ser vendido para Manaus e existir uma crescente produção de tambaqui nos estados do Pará e de Roraima que se apresentarão em condições mais competitivas naquela praça devido à vantagem logística.
O estudo também apontou que a compra do pescado para Manaus, junto aos produtores de Rondônia, é realizada por poucos compradores, atravessadores, que também organizam a logística da mercadoria. Essa dependência de poucos canais de escoamento da produção representa um risco para os piscicultores. Portanto, o estudo de mercado apontou que é necessário organizar a cadeia de logística do pescado em Rondônia e estabelecer parcerias formais entre grupos de produtores locais e entrepostos, redes de supermercados e frigoríficos em Manaus com a finalidade de buscar alternativas de escoamento. Para tanto é necessário fortalecer as práticas associativistas entre os piscicultores locais e preparar lideranças para atuar de forma profissional nas relações comerciais com Manaus. 
Mato Grosso - A ampliação das vendas para frigoríficos de Mato Grosso também é uma alternativa, tendo em vista que empresas desse Estado têm interessem em firmar relações comerciais com produtores de Rondônia.
São Paulo - O associativismo de piscicultores rondonienses para a venda de sua produção também poderá proporcionar o ingresso em um novo mercado, o de São Paulo, pois há empresas que têm interesse em adquirir tambaqui. No entanto, além da logística, é necessário que o fornecimento seja regular e com pescado de alto índice de qualidade.
A discussão da adoção de medidas e políticas públicas que possam dar suporte à superação das deficiências apontadas no estudo será objeto do seminário que tem o intuito de garantir a estabilidade do preço do pescado produzido em Rondônia.
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