BEM-ESTAR - A cura pelo sangue – auto-hemoterapia – Por Rosângela Roms

BEM-ESTAR - A cura pelo sangue – auto-hemoterapia – Por Rosângela Roms

BEM-ESTAR - A cura pelo sangue – auto-hemoterapia – Por Rosângela Roms

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

A técnica foi descoberta de forma empírica em 1911. Foi aplicada na ocasião “em diversas enfermidades infecciosas, em particular na febre tifóide e em diversas dermatoses”. Também foi empregada nesta época em casos de asma, urticária e estados anafiláticos.
Durante décadas, a auto-hemoterapia foi intensamente empregada. Depois, com a descoberta dos antibióticos, os laboratórios transnacionais conseguiram fazer com que os médicos a esquecessem. Durante décadas, a técnica ficou com uso extremamente restrito.
Agora, com a Internet, a informação sobre o processo de cura, simples e barato, foi divulgada. E, de repente, os relatos das curas com a aplicação da auto-hemoterapia ganharam o país e o mundo. No Google.com nesta sexta-feira (16) “pesquisar a web com *auto-hemoterapia*”, que tem a mesma grafia em português e espanhol, teve como resultado 9.320 registros.
O Brasil, ou melhor, as autoridades brasileiras poderiam se interessar mais pelo que está acontecendo na medicina natural no resto do mundo.
A imunoterapia (Auto-hemoterapia), por exemplo, que tem por base o sangue do próprio paciente, continua surpreendendo médicos e pesquisadores nos Estados Unidos. Duas matérias recentes republicadas pelos jornais O Globo e Jornal do Brasil chamam a atenção para essa realidade. Os artigos tiveram destaques nos jornalões The New York Times e The Independent.
A matéria assinada pelo jornalista Jeremy Laurence do The Independent, republicada no Globo, destaca que um homem de 52 anos com melanoma avançado ( forma letal de câncer de pele) foi tratado com sucesso com o próprio sangue.
De acordo com Laurence, o feito foi recebido por especialistas como um significativo avanço do uso da auto-hemoterapia, quando é retirado o sangue do próprio paciente e aplicado imediatamente no músculo do braço ou da nádega. Isso, segundo os especialistas, reforça o sistema imunológico do corpo e combate a doença.
É importante salientar que muitos médicos aqui no Brasil utilizam esse tratamento há mais de 70 anos, conforme relato do renomado médico carioca Luiz Moura em um vídeo disponibilizado na internet desde 2004 e que tem ajudado milhões de brasileiros.
Os pesquisadores americanos revelaram que o homem tinha um melanoma em estágio quatro, considerado o mais avançado, em que a morte acontece poucos meses depois do diagnóstico. O câncer, que normalmente é adquirido por queimaduras do sol, teve início num sinal de nascença na pele e rapidamente se disseminou para um nódulo linfático na virilha e para o pulmão. Mas dois meses de tratamento com o próprio sangue, um exame de ressonância magnética mostrou que não havia mais tumor. Ao fim de dois anos, os médicos fizeram mais uma revisão e o homem permanecia livre da doença. É importante dizer que antes do tratamento com auto-hemoterapia, ele tinha se submetido a uma cirurgia e tomado remédios sem apresentar qualquer resposta positiva ao tratamento.
Para o médico Cassian Yee, responsável pelo tratamento no Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, em Seattle, uma em cada quatro pessoas com melanoma em último estágio apresenta o mesmo tipo de sistema imunológico que o paciente tratado. Para esse grupo, a terapia poderia ser bem sucedida. O Dr. Yee ressaltou que o teste foi feito em apenas um paciente e que mais estudos são necessários.
_ Ficamos surpresos com o efeito antitumoral dessas células e com a duração da resposta_ afirmou o cientista. _ Para este paciente o tratamento foi um sucesso, mas precisamos confirmar a eficácia do tratamento num estudo mais amplo.
O que as autoridades brasileiras deveriam saber é que esse teste foi publicado na revista “New England Journal of Medicine” e descreve a auto-hemoterapia como “uma nova estratégia” que aponta “uma possível nova direção” para diversos tratamentos.
Já o jornalista Alan Schwarz publicou reportagem de página inteira no The New York Times, republicada pelo Jornal do Brasil, destacando a auto-hemoterapia no tratamento de inflamação no cotovelo e de tendinite no joelho para todo tipo de atletas. Segundo especialistas em medicina esportiva, a técnica da auto-hemoterapia é rica em plaquetas, eficaz e fácil de aplicar. Tal constatação foi revelada após o tratamento com o próprio sangue de dois dos maiores astros do super Bowl ( futebol americano). Hines Ward e Troy Polamalu, da equipe do Pittsburgh Steelers, se submeteram ao tratamento após vencer o Super Bowl.
De acordo com a matéria, pelo menos um lançador de beisebol da liga norte-amareicana, cerca de 20 jogadores profissionais de futebol e centenas de atletas amadores já passaram pelo tratamento, ou seja, usaram a auto-hemoterapia com o objetivo de curar seus ferimentos.   Segundo os médicos, a técnica ajuda a regenerar ligamentos e fibras do tendão, o que poderia encurtar o tempo de reabilitação e evitar a cirurgia.
Diz a reportagem que a pesquisa sobre os efeitos do plasma rico em plaquetas ganhou um gás nos últimos meses, com a maioria dos médicos alertando para o fato de que estudos mais rigorosos são necessários. Outra corrente de pesquisadores suspeitam que o procedimento poderia se tornar uma linha de tratamento cada vez mais atrativa por razões médicas e financeiras. Aí cabe salientar  que esse fenômeno vem se agigantando no Brasil, onde cerca de 12 milhôes de pessoas, segundo cálculos de especialistas, fazem uso da auto-hemoterapia.
Registro o recebimento de centenas de e-mails e telefonemas de pessoas comentando nosso artigo “Mais de 12 milhões de brasileiros fazem auto-hemoterapia” no Pôr do Sol de março, declarando ser usuárias da auto-hemoterapia. Muitas queriam conhecer essa notável terapia que continua crescendo no Brasil e fora daqui. Alguns depoimentos serão inseridos no livro que vai ser lançado brevemente sobre o assunto.
Marcio Fonseca Mata  é jornalista e escritor.
Uma menina de Auckland tornou-se na primeira Neo-Zelandeza a passar por um tratamento inovador, utilizando células estaminais do cordão umbilical para tratar lesões cerebrais resultantes do parto.
Maia Friedlander, de 4 anos, foi tratada com o seu próprio sangue umbilical na Universidade de Duke, na Carolina do Norte, EUA, em Agosto de 2008 e os pais afirmam que os resultados vistos nas 12 semanas seguintes foram extraordinários.
O pai de Maia, Daniel Friedlander, disse que antes do tratamento, Maia tinha dificuldade em correr, mastigar e comunicar – apesar de ter até 6 horas de terapia por dia durante os últimos três anos.
“A falta de oxigénio provocou-lhe um atraso no desenvolvimento, o que significa que os seus progressos eram inconsistentes e lentos e deixavam-na frustrada, tal como a nós. Estávamos perante um cenário de terapia para o resto da sua vida, sem perspectivas de melhoras. Como tínhamos armazenado o seu sangue umbilical à nascença com o CordBank, fomos eligíveis para o programa de re-infusão na Universidade de Duke – chefiado pela Dra. Joanne Kurtzberg, uma oncologista pediátrica de renome. Apenas as crianças que tenham o seu sangue umbilical armazenado podem receber este tratamento”, disse Daniel.
Desde 2003 que a Dra. Kurtzberg já fez re-infusões em 50 crianças com o seu próprio sangue umbilical, para tratar paralisia cerebral e lesões cerebrais. A primeira criança a receber o tratamento há 3 anos, o americano Ryan Schneider, está agora livre de qualquer problema e completamente saudável. Todas as outras crianças que receberam re-infusões para o tratamento de lesões cerebrais mostraram melhorias.
O sangue do cordão umbilical contém células estaminais especiais que apenas podem ser recolhidas à nascença. Como são 100% compatíveis com a pessoa de onde foram recolhidas, têm sido usadas com sucesso para “reiniciar” o sistema imunitário após tratamentos de cancro e são agora utilizadas para reparar lesões cerebrais e diabetes tipo 1.
Daniel diz que a re-infusão, que demorou 2 horas, “destrancou” totalmente a porta da personalidade e do desenvolvimento físico de Maia. “Apenas alguns dias após o procedimento, os seus olhos estavam mais alerta e perdeu o ar desfocado e ausente que sempre teve. Os seus braços e pernas começaram a endireitar-se e a sua coordenação motora melhorou”.
Desde que regressou a casa, Maia continua a fazer progressos e já vai à escola 5 dias por semana. “Nem queríamos acreditar nas mudanças que ela teve. Maia agora fala, abraça-nos, brinca e levanta-se para arreliar a irmã – e nós não podíamos estar mais felizes. Maia teve uma segunda chance na vida e agora podemos ter a família com que sempre sonhámos”.
“A ciência ainda não consegue explicar exatamente como isto funciona, mas há quem acredite que as células estaminais do cordão umbilical têm um “mapa” que as leva até aos tecidos danificados e, uma vez lá, têm a capacidade de os “reconstruir”. Todos sabemos que isso resultou para a Maia”.
Acompanhem mais no “Arte na Cozinha” um programa com dicas, curiosidades, culinária e bem-estar – de segunda à sexta das 11h da manhã às 11:30 na Rádio Boas Novas AM 660KHZ
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS