Na próxima sexta-feira, 13, a secretaria municipal de Saúde (Semusa), vai realizar a primeira oficina sobre os cuidados farmacêuticos aos diabéticos. A oficina vai acontecer na Faculdade de Ciências Administrativas e de Tecnologia (Fatec), localizada na Jorge Teixeira, nos períodos da manhã e tarde.
De acordo com o farmacêutico da divisão municipal de Farmácia, Álvaro Lazarete, a oficina será aberta aos profissionais de saúde da capital e interiores próximos. “Convidamos o farmacêutico de Goiás, Wesley Magno Ferreira para palestrar sobre os cuidados com o diabético, onde os profissionais vão ser orientados sobre os novos tratamentos e como atender o paciente”, disse Álvaro Lazarete.
O enfermeiro acrescentou ainda que o tratamento ao diabético tem desenvolvido de forma avançada, com novos rumos ao tratamento, a oficina vai ajudar e atualizar os profissionais de enfermagem na hora de medicar os pacientes durante o tratamento.
A doença
Diabetes é uma alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. É a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose) em energia para o funcionamento do corpo humano. A quantidade de insulina liberada depende de quanto açúcar é ingerido. Quanto mais alimentos ricos em carboidratos (doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bebidas alcoólicas) são consumidos, mais o pâncreas precisa trabalhar. Existem dois tipos de diabetes, tipo 1 e o tipo 2.
O diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum em crianças, de aparecimento súbito e pode surgir desde as primeiras semanas de nascimento até os 30 anos de idade, mas é na faixa dos 5 aos 7 anos e durante a puberdade que a doença tende a ser mais comum. Está relacionado à falta ou pouca produção de insulina, não conseguindo controlar a taxa de glicose ingerida. O diabetes tipo 2 é hereditário e acontece quando as células resistem à ação da insulina, mesmo que sua produção seja normal.
Os sintomas do diabetes infantil são muita sede, aumento de fome e emagrecimento, maior número de vezes em que se urina e na maioria das vezes são acompanhados por grande mal estar, sonolência, fraqueza, tonturas, câimbras e formigamentos. Se não for diagnosticado e tratado desde cedo, o mal pode causar variação brusca da taxa de glicose no sangue.
O aumento da glicose, hiperglicemia, leva a criança a beber muita água. Já a hipoglicemia (baixa taxa de glicose) causa tremores, suores gelados, taquicardia e falta de resposta a estímulos. A variação pode levar ao coma. A longo prazo, a doença causa perda de visão, derrame, infarto, hipertensão, impotência sexual, doenças pulmonares e insuficiência renal.