Encontro intercomunitário da UHE Jirau legitima o observatório ambiental como promotor de desenvolvimento

Encontro intercomunitário da UHE Jirau legitima o observatório ambiental como promotor de desenvolvimento

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Foto: Divulgação

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Em sua nova sede, construída recentemente em Nova Mutum Paraná, o Observatório Ambiental Jirau , no âmbito do Programa de Educação Ambiental da UHE Jirau, realizou no dia 21 deste mês, o II Encontro Intercomunitário. O evento, que contou com a participação de representações das comunidades localizadas na área de influência da Usina Hidrelétrica Jirau, buscou integrar a população, e as diversas esferas governamentais, instituições de pesquisa e órgãos ambientais, para avaliar ações desenvolvidas no período de junho de 2009 a fevereiro de 2012, relacionadas às áreas produtiva, social e ambiental, bem como discutir e encaminhar novas ações, visando a consolidação do Observatório Ambiental Jirau.
Dez meses depois do I Encontro, realizado em maio de 2011, a nova sede não é a única conquista da comunidade de Nova Mutum Paraná. “Temos conseguido desenvolver bem os projetos através da cooperativa de produtores rurais, a COOPPROJIRAU, tais como: a produção de mudas, a coleta de sementes, e o projeto de criação de galinha caipira. Mas um dos principais ganhos é o reconhecimento do Observatório pela comunidade e pelo poder público”, destaca a coordenadora de Socieconomia da ESBR, Cirlene Furini.
O Observatório Ambiental Jirau é uma organização social, construída no âmbito do Programa de Educação Ambiental da UHE Jirau, que visa contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades localizadas na área de influência da UHE Jirau. Entre estas ações, estão cursos e oficinas à população em geral; e suporte técnico para a implantação e aperfeiçoamento de atividades econômicas, sociais e ambientais.
“O Observatório tem a função de organizar e promover a articulação e a educação ambiental junto às famílias que foram remanejadas e também entre as comunidades do entorno da Usina. A nossa expectativa é, que ele vá se consolidando como organização e como promotor desse processo de desenvolvimento local; e que possa, ao longo dos anos, permitir que mais pessoas se vinculem, buscando conhecimentos que possibilitem melhoria de renda e participação social”, explica o gerente de Socioeconomia da ESBR, Luiz Antônio Medeiros da Silva.
Segundo a coordenadora do Programa de Educação Ambiental (executado pela CNEC Worley Parsons), Adelina Fonseca, o encontro contribuiu com a legitimação do Observatório Ambiental. “O Observatório já está caminhando sozinho em alguns aspectos. Agora estamos na fase de consolidação desses passos, porque depois vamos emancipá-lo e irá, efetivamente, andar sozinho. Mas essa independência depende de um conjunto de ações, como de parcerias, da apropriação da organização pela comunidade e de muito trabalho”, enfatiza Adelina.
Uma das parceiras do Observatório Ambiental Jirau que vem se consolidando ao longo da implantação do PEA é a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) do Estado de Rondônia, que aproveitou o II Encontro Intercomunitário para divulgar os serviços que está colocando à disposição dos produtores rurais, como linhas de crédito a juros baixos, assistência técnica ambiental, social e econômica, além de cursos, palestras e seminários que sejam de interesse da classe. “Estamos trazendo uma parceria para somar conhecimento, assistência técnica, para que juntos consigamos fortalecer esse trabalho que eles já desenvolvem”, assinala a engenheira agrônoma da EMATER RO, Ana Cecília da Silva Mendes.
A parceria era aguardada ansiosamente por Luiz Alberto Vicentini, produtor rural do Ramal 31 de Março. “Agora a gente pode contar com a assistência técnica, mas estava preocupado com o amanhã, com como vai ser quando os profissionais que estão hoje aqui forem embora. Tendo essas parcerias com outros órgãos pra ajudar a gente, eu fico mais tranquilo”, diz o produtor.
Além do Ramal 31 de Março, estiveram presentes agricultores, lideranças e professores de Nova Mutum Paraná, Ramal do Brito, Embaúba, Projeto de Assentamento São Francisco, Ramal Primavera, Jaci Paraná, Vila da Penha, Reassentamento Rural da UHE Jirau, Cical e representantes de instituições públicas e privadas, como Emater, Secretaria do Estado de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
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