Fantástico mostra a luta da pequena rondoniense que nasceu com grave problema cardíaco

Da Redação

02 de Janeiro de 2012 às 09:53

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Fantástico mostra a luta da pequena rondoniense que nasceu com grave problema cardíaco

Foto: Divulgação

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Rondônia voltou a ser destaque no programa Fantástico, da Rede Globo. Só que desta vez não envolvia políticos e a luta pela vida da pequena Emily Garcia foi uma das atrações do programa. O primeiro dia do ano foi muito especial para a pequena Emily, que finalmente conseguiu chegar em casa depois de passar meses em um hospital, em São Paulo.

Na tarde deste domingo (1º), teve festa no aeroporto de Porto Velho. Os parentes foram conhecer a pequena Emily, que vai fazer 5 meses de vida nesta segunda-feira (2). Para ela chegar até a cidade da sua família não foi fácil.

Emily teve um problema sério no coração, diagnosticado ainda no útero da mãe. “Nunca nem tinha ouvido falar nisso, na hipoplasia do ventrículo esquerdo”, conta a mãe Viviane Garcia dos Santos.

Grávida de sete meses e meio, Viviane saiu de Porto Velho com destino a São Paulo. Foi buscar tratamento para a filha em um hospital, que é referência em cirurgia cardíaca em crianças. “Existem vários graus de hipoplasia do coração esquerdo. O ventrículo esquerdo é o ventrículo principal, é aquilo que manda o sangue para todo o seu corpo. Nesses pacientes, o ventrículo esquerdo, eles são muito pequenos. Você tem que fazer uma operação logo que nasce, porque senão a criança morre”, explica o cirurgião cardíaco pediátrico Gláucio Furlanetto.

“A cirurgia dela foi realizada com três dias de vida. Ela permaneceu na UTI cerca de 20 e poucos dias”, conta a cirurgiã cardíaca pediátrica Beatriz Furlanetto.

Emily se recuperou bem, mas a família teve que continuar em São Paulo. É que uma cirurgia complementar já estava programada para quando ela fizesse 4 meses de vida. “Para mim é emocionante falar dela, porque eu peguei no primeiro momento que ela nasceu. Ela já foi para meus cuidados na UTI”, diz a cardiopediatra Sandra Henriques, coordenadora da UTI. “Assinar a alta dela é, com certeza, o presente do ano”.

“Vai ser um novo ano com as minhas duas filhas juntas e o meu marido, primeiro dia do ano chegando na minha casa, na minha cidade, com meus familiares. Primeiro dia do ano perfeito de um ano tão sofrido”, define a mãe.

Quando fizer 2 anos, Emily vai passar pela terceira cirurgia, que faz parte do tratamento. Fora isso, a expectativa é de que ela tenha uma vida normal.

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