Seminário discute sobre número alarmante de casos de AIDS em mulheres no município

Seminário discute sobre número alarmante de casos de AIDS em mulheres no município

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Foto: Divulgação

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Foram registrados, somente em 2011, em Porto Velho, cerca de 1.500 casos de homens, mulheres e crianças, em diferentes idades, infectadas pelo vírus da AIDS. Destes quase 700 são do sexo feminino. Com base nesses dados, a secretaria municipal de Saúde (Semusa) em parceria com a Associação de Mulheres Madre Tereza de Calcutá da Amazônia Ocidental (Amatec), promoveu Seminário, no auditório da Fatec, com o objetivo de formar lideranças que comporão uma rede de enfrentamento ao vírus do HIV/AIDS e colocar à disposição da comunidade informações relacionadas às Doenças Sexualmente Transmissíveis, Hepatites Virais e Tuberculose.  
Na programação foram abordados o ‘Panorama da DST/HIV, Hepatites Virais e Tuberculose e consequências na saúde; Prevenção às DST’s /HIV, Hepatites e Tuberculose e Estratégias de Enfrentamento e Combate à feminilização do HIV’. Segundo a coordenadora do DST/AIDS do município, Márcia Mororó, a Tuberculose e as Hepatites são doenças oportunistas. “Uma pessoa que tem AIDS, ao adquirir uma dessas hepatites ou tuberculose tem uma baixa no sistema imunológico, e pode ate morrer”, contou.
A Palestrante Marlene dos Santos, coordenadora municipal de Hepatites Virais, falou das formas de enfrentamento às hepatites. “A Hepatite ‘A’ e ‘E’, não tem um medicamento específico, cura-se apenas os sintomas. Na ‘B’ existem as vacinas que podem ser ministradas, inclusive, em grávidas e crianças e orientamos a todos tomarem, como forma de prevenção”, explicou.
Já Valmira Rocha, da Vigilância Epidemiológica de Tuberculose da Semusa, expôs, aos participantes, que o município tem em média 300 casos de Tuberculose, por ano, e que é a primeira causa de morte em pacientes com HIV positivo. “Trabalhamos através da busca ativa em escolas, presídios e unidades de saúde, pessoas que apresentam tosse por mais de três semanas para fazer o exame de escarro. Todas as unidades de saúde fazem esta coleta. O tratamento dura seis meses e o remédio é fornecido gratuitamente”, contou. 
Maria Lourdes Oliveira, da Amatec, entidade que trabalha de forma humanizada no apoio jurídico e social aos portadores de AIDS, explica que o evento surgiu da necessidade de amparar melhor a questão da AIDS. “Articulamos com escolas e lideranças comunitárias de bairros para montar uma rede de enfrentamento. Queremos obter uma estratégia de combate à AIDS, e tornar do conhecimento de todas as mulheres para que não se infectem com este vírus. Agradecemos à prefeitura pelo total apoio que nos deu através da coordenação de Doenças Sexualmente Transmissíveis”, disse.
Teste Rápido
Existem em todas as unidade de saúde de Porto velho os testes rápidos para Hepatites e AIDS. Uma pessoa que suspeita estar com o vírus HIV positivo, deve procurar as unidades de saúde: Ana Adelaide e Osvaldo Cruz, que distribuem medicamentos gratuitos e oferecem também apoio psicológico.
 
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