MADRUGADA SEM LEI – Comunidade do bairro Agenor de Carvalho sofre com baderna por mais de um ano – Vídeo

Da Redação

11 de Outubro de 2011 às 15:18

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MADRUGADA SEM LEI – Comunidade do bairro Agenor de Carvalho sofre com baderna por mais de um ano – Vídeo

Foto: Divulgação

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Um tormento que já se estende há mais de um ano vem deixando moradores do bairro Agenor de Carvalho, principalmente os que residem entre as ruas Emídio Alves Feitosa e Alexandre Guimarães, revoltados.

O local onde se instalou uma casa noturna transformou-se em suas proximidades em um “Oasis” da impunidade, onde menores, adolescentes e adultos simplesmente apossaram-se da região e a transformaram em uma área onde as leis cumpridas diariamente pelos cidadãos comuns parecem não ter validade.

Infrações e crimes de todos os tipos e espécies são relatados pelos moradores do bairro, que temerosos pela baderna institucionalizada viraram reféns dentro das suas residências durantes as festas que começa nas madrugadas de quinta-feira, sábado e domingo.

As suspeitas e denuncias dos moradores vão desde infrações de trânsito até o consumo e venda de drogas ilícitas. Fachadas de residências são utilizadas como latrinas pelos “festeiros” que no auge da “alegria” não pensam duas vezes e fazem suas necessidades fisiológicas sem o menor respeito pelos moradores locais.

O som emanado pelos potentes auto-falantes de carros “tunados” tiram o sono de todos que tentam descansar após um dia inteiro de trabalho, as batidas incessantes de subwoofers tremem as janelas das casas próximas até o amanhecer do dia.

Imagens obtidas pelo Rondoniaovivo em frente à casa noturna comprovam as denuncias, são muitos os veículos que passam com sons em volume que claramente ultrapassam os limites de decibéis permitidos em lei.

Além do claro desrespeito e da quase “arnaquia” que rege o local, outro fato que impressiona é a passividade da polícia em relação a tudo que acontece nessa região. Nas imagens é possível observar que uma viatura policial passa no meio da “folia” e simplesmente não toma nenhuma atitude.

“Sabemos que a Polícia Ambiental é que deve se responsabilizar pelo nível de decibéis emanados, porém qualquer pessoa que

passa por essa região sabe que é desrespeitoso o volume com que é colocado os sons automotivos, a guarnição da Polícia Militar que passa na rua de madrugada e constata isso poderia abordar essas pessoas e acionar o batalhão da Polícia Ambiental”, afirmou um morador próximo ao local.

O descontrole dos freqüentadores do local chega a tal ponto que no último final de semana uma pessoa foi presa após um tumulto envolvendo uma guarnição da Polícia Ambiental que realizava a medição do volume emitido pelos veículos. Na confusão um policial foi agredido e um décibilimetro, aparelho que mede os níveis de decibéis, foi quebrado.

Segundo o Comandante do Batalhão da Polícia Ambiental Tem. Coronel Vilson, os policiais ambientais realizam constantes operações naquela área, vários carros já foram apreendidos e prisões foram efetuadas, porém existe uma grande demanda de casos envolvendo crimes ambientais na capital, fato que dificulta a ação da polícia.

“Acreditamos que uma operação em conjunto entre o Batalhão Ambiental e outros setores responsáveis por segurança e fiscalização desses problemas deve ser realizado naquela área, estamos cientes dos problemas vivenciados pela comunidade e continuaremos a agir nessa região”, afirmou o Ten. Coronel Vilson.

Enquanto isso a comunidade aguarda ansiosa o dia em que poderá novamente ter suas noites de descanso respeitadas e sem medo de saírem de suas casas a qualquer hora.

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