A prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), participou na tarde desta segunda feira (26), de reunião da Rede de Proteção a Criança e ao Adolescente, para apresentação do resultado de uma pesquisa sobre explo
Foto: Divulgação
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A prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), participou na tarde desta segunda feira (26), de reunião da Rede de Proteção a Criança e ao Adolescente, para apresentação do resultado de uma pesquisa sobre exploração sexual de menores. O evento aconteceu na sala 10 do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e foi conduzido pela professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Joana Garcia. Ela coordenou a pesquisa realizada em maio de 2010.
Joana explicou que a pesquisa foi realizada pela Organização Não Governamental (ONG) Terra dos Homens, que desenvolve o projeto em parceria com o Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Também informou que os dados foram coletados junto aos órgãos que fazem parte da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente na capital rondoniense. “O objetivo é saber como a rede de Porto Velho analisa a exploração sexual em relação ao desenvolvimento econômico da cidade”, afirmou.
As primeiras conclusões da pesquisa dão conta que o tema exploração sexual é bem difundido em Porto Velho. “As pessoas sabem o que é, sabem que a exploração está associada ao comércio do sexo. É um assunto até bem mais difundido que no Rio de Janeiro”, destacou. Outro ponto é que as pessoas entrevistadas são conhecedoras da agenda pactuada com a secretaria de Direitos Humanos para enfrentar o problema. Por último, é que os integrantes da rede sabem claramente a diferença entre exploração e abuso sexual.
O ponto principal da pesquisa, segundo o coordenador do Projeto Acolher, desenvolvido pela Semas, Cássio Alves Luz, que representou a secretária Benedita Nascimento, é o fato existe exploração sexual, principalmente na região do distrito de Jacy Paraná, mas como um fenômeno invisível, ou seja, não há um local determinado, um ponto onde as menores fazem programas. “Essas meninas não estão nos locais onde se imaginava que estariam. As pessoas que sabem, não dizem quem são as menores e nem seus abusadores ou exploradores. Além disso, não informam o poder público para que tome providências”, disse Alves.
Muitos dados coletados pela pesquisa tratam de fatos já de conhecimento da Rede de Proteção e que estão sendo trabalhados. Alves entende, no entanto, que a pesquisa poderá nortear ações estratégicas ainda não adotadas para combater a exploração sexual em Porto Velho. Na opinião dele, os dados também servirão para nortear políticas públicas estaduais e federais. “Vamos analisar cuidadosamente os dados apontados pela pesquisa com objetivo de ampliarmos a intervenção do Município, por meio da Semas”, frisou.
A Rede de Proteção é formada por diversos órgãos, como o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, Semas, Juizado de Menores, Semusa, Semed, Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Secretaria de Segurança Pública, Conselhos Tutelares, Seduc, Sesau, Hospital Infantil Cosme e Damião e Polícia Rodoviária Federal, dentre outros.
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