Três anos se passaram e assassinato de delegado da Sefin ainda é mistério

Nesta segunda-feira, 19 de setembro de 2011, completam três anos que foi assassinado em Ji-Paraná o auditor fiscal Armando Dalarte. O crime teve forte repercussão no Estado

Três anos se passaram e assassinato de delegado da Sefin ainda é mistério

Foto: Divulgação

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Nesta segunda-feira, 19 de setembro de 2011, completam três anos que foi assassinado em Ji-Paraná o auditor fiscal Armando Dalarte. O crime teve forte repercussão no Estado - com destaque nos principais jornais impressos e televisivos - pela forma brutal e pelo mistério que o envolveu.
No dia 19 de abril de 2008, o servidor de 59 anos, que estava por 18 meses à frente da Delegacia Regional da Receita Estadual, em Ji-Paraná - nomeado pelo então-governador Ivo Cassol -, foi atingido fatalmente por quatro tiros, em pleno dia, quando chegava ao local de trabalho. Armando Dalarte ainda se encontrava dentro de um carro da Sefin (Secretaria de Estado de Finanças) quando recebeu os disparos.
A impunidade e falta de esclarecimento vem gerando revolta entre os auditores fiscais, e foram motivos de vários protestos e paralisações ocorridas nos postos fiscais fazendários. Nesta semana, o sindicato da categoria (Sindafisco) encabeçou mais um ato público, espalhando outdoors em diversos pontos da cidade de Ji-Paraná, pedindo justiça e manifestando indignação: “...Três anos se passaram. Onde estão os culpados?!!”.
O presidente do Sindafisco, Mauro Roberto, informou que, logo após o ocorrido, a entidade encaminhou um ofício ao então-secretário de Segurança, Evilásio Sena, cobrando providências e resposta por escrito sobre os procedimentos que estariam sendo adotados na busca da elucidação do crime. “Em resposta”, revela Mauro, “a Sesdec encaminhou documento se limitando a informar que ‘providências estavam sendo tomadas’, sem dar mais esclarecimentos”.
 “Três anos se passaram, e até hoje não foi esclarecido sobre o que foi feito e está sendo feito para identificar, prender e punir o culpado ou os culpados pelo crime. Mas, pode passar o tempo que for, os auditores fiscais não permitirão que o caso caia no esquecimento!”, declarou Mauro acrescentando que a categoria não tem dúvidas quanto à motivação do crime. “Está patente que se trata de um crime motivado pelo exercício profissional”.
 “Esperamos que a Sesdec, em sua atual direção, busque desvendar esse mistério, até porque, esse crime brutal e covarde também foi uma afronta ao Estado, já que o profissional estava no exercício da sua função, de fiscalizar, em nome do Estado, no cumprimento da legislação tributária”, finalizou Mauro Roberto.
Direito ao esquecimento

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