COLUNA – Não deu e enquanto dure – Por Domingues Jr.

Da Redação

26 de Outubro de 2010 às 15:10

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COLUNA – Não deu e enquanto dure – Por Domingues Jr.

Foto: Divulgação

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Não deu

Melou a ida de Abel Braga para o Santos. O que parecia certo, acabou com o não dos dirigentes do Al Jazira. O clube dos Emirados Árabes não libera o técnico até o final de seu contrato, em maio do ano que vem. Amizade, multa rescisória pesada e gratidão de Abelão com os árabes, pesaram na hora de decidir. O treinador é conhecido por sair sempre pela porta da frente nos clubes onde trabalha. Quer continuar na mesma toada. O que é ruim para o Peixe, que deve correr atrás de um outro nome agora. Adilson Batista e Paulo Autuori são os mais cotados.

Tango tricolor

Outra torcida que anda apreensiva é a do Fluminense. O craque do time, Conca, deve passar por uma artrocospia em dezembro. O que não significa que ele esteja fora do Brasileirão. Muito pelo contrário: o argentino atuou em todas as 31 rodadas do Campeonato. É o campeão de participações e o maestro do time. Mesmo assim não vem sendo reconhecido pela diretoria como deseja. Virou tango a renovação de contrato. Conca quer ser reconhecido; entenda-se ganhar o mesmo que Deco e Fred. A diretoria faz que não é com ela. Mandou esperar na fila.

Enquanto dure

Por falar em contrato mais longo, o Grêmio parece sinalizar com uma novidade em termos de permanência de técnico. A nova diretoria do time deseja que Renato Gaúcho permaneça no clube e seja o técnico na inauguração da nova arena, em 2012. A proposta parece ter agradado ao treinador e seu empresário. Com a melhor campanha do segundo turno, o torcedor também se alegra com a possibilidade de ficar com seu maior ídolo no comando das ações. Resta saber quantas crises essa paixão pode suportar.

Técnica e estilo

Neymar sente falta da paradinha. Diz que sem ela cobrar pênalti ficou mais difícil. Montillo também lamenta o erro na cobrança contra o Galo. Ao tentar a cavadinha acabou se dando mal. Mas continua como cobrador oficial. Tem crédito de sobra para isso. Dois casos interessantes para se analisar. Com o fim da paradinha e os goleiros treinando e estudando cada vez mais o estilo dos cobradores, os duelos tem ficado mais equilibrados. Claro que saem muito mais gols do que defesas, mas quando um craque erra os goleiros vibram.

Ace

Que ótima notícia. O sucesso do vôlei brasileiro vai beneficiar as competições e a prática do esporte aqui mesmo, no Brasil. A garantia é a Superliga, que começa em dezembro. Simplesmente 11 tricampeões do mundo vão atuar na competição, que reúne 15 clubes brasileiros. Será uma das mais fortes do mundo, garante a Confederação Brasileira de Vôlei. Os repatriados esvaziam um pouco algumas ligas européias e enchem de esperança as quadras e ginásios locais. Grande sacada!

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