Novos medicamentos liberados para o Programa Farmácia Popular não abrangem a rede pública

Novos medicamentos liberados para o Programa Farmácia Popular não abrangem a rede pública

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Foto: Divulgação

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A ampliação da oferta dos medicamentos disponibilizados pelo Governo Federal a custo baixo, não atinge os estabelecimentos públicos conveniados com o Programa Farmácia Popular do Brasil, foi o que informou Jaçoneide Vieira, diretora da Farmácia Popular administrada pela prefeitura de Porto Velho. O esclarecimento foi em função da declaração do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciando a inclusão de novos remédios no programa. “O Farmácia Popular do Brasil é um programa criado pelo presidente Lula que busca ampliar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais e que são disponibilizados por um custo baixo. O programa tem duas vertentes: uma em que as unidades próprias já funcionam desde junho de 2004, e que foram desenvolvidas em parcerias com os municípios e Estados; a outra é o sistema de co-pagamento, lançado em março de 2006, em parceria com farmácias e drogarias privadas, denominado “Aqui Tem Farmácia Popular”, enfatiza a diretora.
 
O esclarecimento é necessário, informou Jaçoneide Vieira, porque a semelhança nos nomes pode confundir a população. A diferença de um para o outro é o acréscimo do “Aqui Tem” Farmácia Popular”, desenvolvido com os estabelecimentos privados. Esta modalidade, também chamada de co-pagamento, oferece medicamentos subsidiados em até 90% pelo Governo Federal, em que o cidadão paga os 10% do valor de referência.
 
Outra diferença, é que o programa direcionado à rede pública, tem disponível 107 medicamentos e também preservativos masculinos. Essas farmácias dispõem ainda, de remédios para hipertensão, diabetes, úlcera gástrica, depressão, asma, infecções e verminoses, exemplos de doenças para as quais são encontrados a medicação. Além dessas, estão disponíveis produtos com indicação nos quadros de cólicas, enxaqueca, queimadura, inflamação e alcoolismo, além dos anticoncepcionais.
 
Já o “Aqui Tem Farmácia Popular” (rede privada), até antes do anúncio do ministro esta semana, elas ofereciam três tipos de medicamentos para doenças como: diabetes, hipertensão e anticoncepcionais. Agora a partir desta semana, a população passará a ter acesso nas farmácias e drogarias conveniadas, de fraldas geriátricas e também a mais nove tipos de medicamentos indicados para o tratamento de outras doenças, como: asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de mais um tipo de anti-hipertensivo. Em Porto Velho, apenas uma rede de farmácias participa do programa.
 
Apesar dos novos medicamentos ainda não terem sido ampliados para a rede pública, Jaçoneide Vieira, acredita que a tendência é que o próximo passo do governo seja nessa direção, uma vez que o programa nasceu para garantir a quem compra medicamento e que seja o melhor, sem interromper o tratamento por falta de dinheiro. “Na verdade, esses medicamentos já existem no nosso sistema, só que ainda estão como inativos. Mas acredito que em breve eles sejam liberados pelo Ministério da Saúde”, previu.
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