“Vamos parar com essa conversa! Porto Velho não vai quebrar e nem Rondônia vai ter essa crise”, alertou o candidato ao governo da coligação “Aliança por uma Rondônia melhor para todos” (PMDB, PDT, PCdoB, DEM e PRTB), Confúcio Moura, ao ser indagado sobre um suposto desemprego em massa na região quando as usinas do Madeira forem concluídas. “Nosso Estado é enorme, tem um imenso potencial e vai continuar crescendo, pois como governador vamos planejar estrategicamente o desenvolvimento do Estado acabando com essa história de ciclos, assegurando a estabilidade duradoura”, disse.
As declarações foram dadas em resposta ao radialista Miguel Monte, nesta segunda-feira (23), no programa “Cara a Cara”, da Rádio Transamazônica, de Porto Velho, durante entrevista em que Confúcio Moura esteve sendo avaliado, no ar e a cada resposta, pela professora Vitória Bacon, da Universidade Federal de Rondônia (Unir).
Lamentando os números obtidos por Rondônia no Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação), que colocam o Estado entre os mais atrasados do país nessa área – “a situação é dramática, que ninguém se engane” -, Confúcio Moura disse que, não por acaso, a prioridade do seu governo é a educação, pois somente mudando o setor é que se vai conseguir melhorar a segurança, a saúde e a economia – com gente preparada para fazer frente aos desafios que o desenvolvimento do Estado exige.
“Com responsabilidade social, o Projeto Burareiro, educação em tempo integral, está fazendo a diferença em Ariquemes há cinco anos.Com jornada escolar de 10 horas/dia, os alunos aprendem mais sobre educação ambiental e alimentar, com momentos de leitura, dinâmicas sociais, ensinamentos sobre o ofício da jardinagem e cultivo da horta escolar. Práticas que estão surtindo efeitos positivos, atraindo inclusive, a participação dos pais nas atividades escolares”, revelou Confúcio Moura, o prefeito reeleito do município que se desincompatibilizou do cargo para disputar o governo de Rondônia.
Além da Educação, Confúcio falou também sobre os seus planos de governo para a saúde, a segurança, a economia (no campo e nas cidades), o esporte, o turismo e o meio ambiente, detalhando que vai fazer uma medicina social gigantesca, assegurar a presença das polícias onde os crimes acontecem, assistir a agropecuária com assistência técnica eficiente e crédito oportuno, priorizar o empreendimento comercial e industrial local, implantar práticas esportivas diversificadas, conferir caráter profissional ao setor de turismo e cuidar do meio ambiente com os recursos de que o Estado já dispõe, entre eles, um precioso Zoneamento Sócio Econômico Ecológico.
Ao final, voltou a afastar o fantasma de uma suposta “crise pós-usinas”, traquilizando a população ao revelar que, uma vez eleito, vai convocar o prefeito de Porto Velho para, junto com o Estado, elaborar um planejamento estratégico, aproveitando os aspectos positivos que as obras das hidrelétricas terá gerado para a economia.
“Temos que colocar na cabeça que Rondônia mudou e vai continuar mudando. Temos uma posição privilegiada, com multimodalidade de transportes, com saídas simultâneas para os oceanos Atlântico e Pacífico, portos e aeroportos que estão sendo modernizados, estradas que estão sendo incrementadas com pontes e duplicações. Só peço a vocês que, depois do voto, me dêem um ano, para mostrar como o progresso está ao nosso alcance”, concluiu.