Secretário de Saúde reúne-se com representantes da classe médica

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Foto: Divulgação

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O secretário de Estado da Saúde, Milton Moreira, reuniu-se na manhã de quinta-feira, 12, com o presidente do Sindicato Médico de Rondônia (Simero), Rodrigo de Almeida e demais representantes da entidade sindical, quando ouviu as reivindicações da categoria que vem se mobilizando ao longo deste mês.

Rodrigo de Almeida explicou ao secretário que a entidade vem lutando por melhorias das condições de trabalho nas unidades de saúde, como a falta de medicamentos para atendimento aos pacientes, além da incorporação salarial da Gratificação de Atividade e Desempenho (GAD) ao salário dos médicos.
Segundo ele, os médicos reivindicam equiparação ao piso nacional da categoria, em torno de R$8.500 reais por 20 horas de trabalho. Ele disse ainda que na Região Norte, o Acre já paga R$15 mil reais por 40 horas de trabalho, mas adiantou que a reposição salarial não está sendo colocada na ordem do dia, por entenderem que o processo eleitoral impede essa revisão.

 

Entre outros expedientes, o presidente do Simero fez referência à avaliação dos profissionais médicos que é feita para embasar o pagamento da GAD. O sindicato não concorda com a maneira como que vem sendo feita a avaliação e, de acordo com o secretário Milton Moreira, o sindicato poderá integrar com um representante a comissão que avalia os servidores quando isso ocorre.

Moreira também adiantou que o Governo já tem em pauta uma avaliação para corrigir o salário e a gratificação da classe médica, porém, é necessário entender o impedimento que há neste período eleitoral, mas, segundo ele, outras melhorias vêm sendo feitas, como as reformas e ampliação das unidades, a compra de equipamentos e abertura de novos serviços médicos. Também fez referências à compra sistemática de medicamentos e de materiais penso para o andamento dos serviços. Em relação à GAD, ele explicou que a natureza da gratificação já é essa, a de melhorar a atividade do médico por essência, porém, disse que vem sendo negligenciada por alguns em detrimento dos profissionais que cumprem suas tarefas com dedicação e assiduidade. “Nossa intenção é a de melhorar a resolutividade, mas ainda estamos procedendo a um estudo da produção dos profissionais”, disse.
 
A despeito da faixa salarial que o governo de Rondônia paga para a classe médica, Moreira ressaltou que é ainda uma das maiores do País, se comparada aos salários dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e de Brasília. O profissional médico em Rondônia percebe salário de R$6.600,00 reais por 40 horas de trabalho, podendo chegar a R$9.347,00 com a gratificação de desempenho e R$4.698,50 por 20 horas de trabalho.
 
“Nós entendemos o movimento que o sindicato faz para o seu fortalecimento, mas, no momento temos que seguir a legislação e fazer o que o orçamento da Sesau comporta, principalmente neste final de exercício financeiro e de gestão”, disse Milton Moreira, alertando ainda que o Simero poderá vir a ser um forte parceiro neste empreendimento para a melhoria da resolutividade dos serviços prestados à população usuária do Sistema Único de Saúde.
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