Mecanização incentiva agricultores da 429

A atividade com mecanização agrícola surgiu no Brasil, na década de 30, mais especificamente no Rio Grande do Sul, para a colheita de arroz. Até então, utilizavam-se animais para preparar uma área para plantio. O processo de substituição da tração animal

Mecanização incentiva agricultores da 429

Foto: Divulgação

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A atividade com mecanização agrícola surgiu no Brasil, na década de 30, mais especificamente no Rio Grande do Sul, para a colheita de arroz. Até então, utilizavam-se animais para preparar uma área para plantio. O processo de substituição da tração animal pela máquina foi rápido, mas o que deu maior impulso para a mecanização foi o projeto “Plantai Trigo”, criado pelo então presidente, Getulio Vargas, para incentivar o aumento da produção de trigo no país, visando sua autossuficiência.
A meta não foi alcançada, mas alavancou a agricultura brasileira e agricultores passaram a importar máquinas e tratores agrícolas, levando o setor produtivo a um novo cenário: o da tecnologia. Mas o que antes estava apenas ao alcance de grandes agropecuaristas, hoje chega às mãos de pequenos agricultores. Com o objetivo de otimizar e viabilizar o aumento da produtividade com racionalização dos custos e a preservação do meio ambiente, o Governo do Estado de Rondônia criou o Programa de Mecanização Agrícola (Promec).
Através das secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) e de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes) tem viabilizado, desde 2003, aos agricultores familiares cadastrados pela Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater), cinco horas/máquina para reincorporação de áreas alteradas ao processo produtivo e serviços de apoio à produção agropecuária. São serviços de apoio para implantação de agroindústrias, bebedouros, recuperação e implantação de pontes em propriedades rurais, reparos em estradas vicinais, construções de terreirões, carreadores, aterros, bueiros, entre outras atividades de mecanização que estão contribuindo na melhoria da infraestrutura de transporte da produção agrícola e da melhoria da qualidade de vida da população.
Em visita realizada aos municípios de São Francisco do Guaporé e Costa Marques, no distrito de São Domingos do Guaporé, o secretário executivo da Emater, Sorrival de Lima, teve a oportunidade de conversar com agricultores e observar as melhorias que o Promec tem promovido naquela região.
São Francisco do Guaporé
A reunião, em São Francisco do Guaporé, aconteceu na Escola Neuza de Oliveira Bravin. Lá, o secretário falou da importância da agricultura dizendo ser ela a “responsável por 40% do Produto Interno Bruto (PIB), no Estado”.
O gerente da Emater, Francisco Adomilson Dantas Barbosa, diz que a implantação do Promec no município foi essencial para incrementar a produção agrícola local. Segundo ele, a mecanização contribuiu muito para que o agricultor investisse mais no inhame, que é uma das culturas que mais está crescendo na região. “Estamos até exportando para os Estados Unidos”, conta.
São Domingos do Guaporé
Em São Domingos do Guaporé, onde há menos de um ano foi inaugurada uma unidade da Emater, não é diferente. Distante pouco mais de 50 quilômetros da sede do município de Costa Marques, o distrito está em pleno desenvolvimento e desponta na potencialidade para a pecuária de leite e plantio de urucum.
Atualmente a equipe conta com uma equipe de um engenheiro agrônomo e uma administrativa, sob a gerência de Vagner Borges, para atender as 600 famílias rurais ali instaladas. Vagner levou o secretário da Emater para conhecer algumas propriedades locais, entre as quais, a do agricultor Gidal, no travessão um, que produz Urucum. Nessa propriedade o gerente vem realizando experimentos para conhecer um pouco mais da cultura naquele solo. Ele explica que em Rondônia não há nenhum estudo sobre o urucum e por isso ele e o agricultor estão aplicando tratos culturais e analisando o desenvolvimento da planta.
Na propriedade do agricultor Bento Brandão, na Linha N, o secretário visitou uma farinheira que produz, em média, 200 quilos de farinha de mandioca torrada por dia. A mandioca também é cultivada na propriedade, mas a produção ainda é insuficiente, por isso compram mandioca dos agricultores vizinhos para abastecer a farinheira, abrindo assim, um mercado para o produto. Em reunião com agricultores da Associação dos Produtores Rurais da Linha Oito (Asprooito), o secretário conversou com os agricultores. Lá o Promec também trouxe incentivo para a produção de culturas como: abacaxi, urucum, cana, inhame e maracujá.
Em nome do secretário de agricultura, Evaldo de Lima, Sorrival falou da importância dos programas de incentivo à agricultura e da responsabilidade com que a Emater vem executando o Promec. Ele disse ainda que “as máquinas já estão com ordem para iniciar os trabalhos e atender 100% dos agricultores do município” e que, “até o final deste ano o Promec terá atendido, aproximadamente, 120 mil propriedades em todo o Estado”.
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