Tempos de barbárie – Por Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Atos de violência se tornaram corriqueiros na cidade de Porto Velho. E as autoridades, responsáveis pela segurança da população, parece que perderam, definitivamente, o controle da situação.
 
Recentemente, uma senhora foi assassinada, com um tiro na boca, ao reagir a um assalto, quando saia de uma agência bancária, em plena luz do dia. O crime deixou a população perplexa e indignada.



 
O sentimento de vindita, a qualquer preço, está cada vez mais presente no coração das pessoas. É a Lei de Talião, freqüentemente expressa pela máxima do “olho por olho, dente por dente”.
 
E aí vêm os que dizem que a pobreza e a miséria produzem coisas dessa natureza. E a violência nos clubes e lugares chiques da cidade, são frutos da miséria? Evidente que não!
A violência resulta de várias causas, dentre elas, psicológicas, biológicas, sociológicas, educacional e, certamente, a mais importante delas, que é a ausência de Deus no coração das pessoas. Cristo é o grande ausente dos lares. Não por que Ele queira. É que muitos se afastaram Dele. Acresça-se a isso a certeza da impunidade.
 
Vive-se, hoje, uma guerra urbana, marca dos dias modernos, onde o que é da tradição mais cara do povo tem de ceder lugar às mudanças que nascem da vontade imposta por um discurso renovador.
 
Porto Velho é uma cidade acuada. A cada grupo de dez pessoas, sete já foram assaltadas ou tem alguém na família que teve seus bens surrupiados. E a violência contra a mulher?
E o que dizer, também, do tráfico de drogas? E as bocas de fumo, presentes em três de quatro esquinas da cidade, muitas delas controladas por delinqüentes infantis, que, escusados numa legislação benevolente, intimidam a população e desafiam o poder da autoridade policial e judiciária?
 
As polícias, compostas, em sua maioria, por servidores abnegados e bem intencionados, até que se têm esforçado, mas se veem impotentes, fadadas à insolubilidade dos crimes, pois lhes falta o toque decisivo de uma firme determinação política.
 
E os políticos? A maioria não parece nem um pouco preocupada, nem com a violência, nem com outros flagelos sociais. A preocupação maior é engordar suas já polpudas contas bancárias.
 
Matéria do site Congresso em Foco, reproduzida pelo Rondonotícias, coloca o ex-deputado federal, ex-prefeito de Ariquemes e postulante ao governo de Rondônia, Confúcio Moura, entre os dez mais ricos candidatos a governador e vice, com patrimônio avaliado em mais de oito milhões de reais.
 
Se não houver um freio inibidor, a situação da criminalidade pode degringolar, ganhando proporções inimagináveis.
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