Laticínio volta a poluir igarapé em Ouro Preto e causa danos ambientais

Da Redação

14 de Junho de 2010 às 09:58

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Laticínio volta a poluir igarapé em Ouro Preto e causa danos ambientais

Foto: Divulgação

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O laticínio Samira detentor da marca queijo Três Marias localizado na BR 364 sentido Porto Velho perímetro rural de Ouro Preto do Oeste, está sendo apontado pelos moradores dos bairros Novo Estado, Liberdade e Jardim Aeroporto I e II como o grande responsável pela poluição no igarapé que corta todo perímetro urbano da cidade. Os moradores estão denunciando que a fedentina é insuportável o que provoca um mau cheiro que provoca em muitos vômitos e torturas além da proliferação de mosquitos em decorrência do soro lançado no leito do igarapé.

Para tentar burlar uma possível fiscalização dos órgãos ambientais o Laticínio Samira aproveita o período noturno ou quando chove e lança grande quantidade de efluentes diretamente no igarapé o que provoca danos ao meio-ambiente.

Segundo o comerciante José Pedro Farias residente na Avenida Jorge Teixeira s/n o mau cheiro que exala é tão forte que é preciso que todas as portas e janelas da sua residência sejam fechadas.

“Aqui todos já sabem que quando cai uma forte chuva pode preparar que a fedentina vai começar e pode ter certeza este fato é provocado pelo laticínio”, afirmou o morador que lembrou o mesmo igarapé que hoje agoniza por socorro foi um dia um local de muita fartura em peixes além de ter suas águas limpas propícias para banho de ser humano um quadro que hoje é degradante em toda sua extensão que além da poluição do laticínio sofre com os esgotos clandestinos das residências inclusive de pessoas conhecidas da sociedade que ocupam cargos importantes nos Poderes Executivo e Legislativo municipal.

A reportagem buscou um contato primeiramente na prefeitura municipal e posteriormente no escritório da Sedam em Ji-Paraná em ambas ninguém sabia prestar qualquer tipo de informação sobre o assunto. No Laticínio Samira uma atendente (que não quis revelar o seu nome) disse que não tinha autorização para falar nada e que os donos da empresa moram em São Paulo e não tem previsão de visitar o Estado de Rondônia.

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