O diretor-geral do Hospital de Base Ary Pinheiro (HB), médico Amado Rahhal, anunciou a construção de mais 26 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, cuja obra, a cargo da empresa Santo Antonio Energia, faz parte do montante de obras construídas com recursos da compensação financeira das usinas do Rio Madeira, totalizando R$18 milhões.
Amado Rahhal estimou para 150 dias a conclusão da extensão dos leitos de UTI que somarão 40 no total no HB quando as obras forem finalizadas. Dos 26 leitos atuais em construção, Rahhal informa que dois serão para isolamento de bebês que apresentem essa necessidade. Com os novos leitos, assegura o médico, haverá ampliação no atendimento para mães que apresentam gestação de alto risco e complicação para os seus bebês.
O médico ressaltou ainda que os recursos da compensação financeira das usinas vieram em boa hora somar aos esforços do Estado para a área de saúde, mas ao contrário do que alguns setores destacam, não são somente estes recursos que subsidiam os serviços da área de saúde. Como esclareceu em palestra nesta semana a acadêmicos de Porto Velho ao falar sobre o funcionamento dos hospitais públicos, Rahhal destacou que os recursos da compensação financeira do Madeira só cobrem a estruturação física das obras.
“Os demais custos e encargos com pagamento de servidores, despesas de manutenção, alimentação, medicamentos e equipamentos, além da implantação de novos serviços, são custeados pelo Estado no orçamento destinado à Secretaria de Estado da Saúde”, destacou Rahhal.
Apesar da grande demanda de pacientes destinada ao HB, Rahhal destaca excelentes avanços em programas e serviços de alta complexidade que foram colocados à disposição da população nos últimos dois anos. “Fortalecemos nossa unidade com a implantação de programas e serviços como o de hemodinâmica e as cirurgias cardíacas, que já atenderam a mais de mil pacientes; o atendimento a crianças no setor de oncologia, as cirurgias de coluna e pescoço, bem como as cirurgias ortopédicas que são feitas em conjunto com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO)”, declarou o médico “e agora vamos concluir mais esta etapa de ampliação da UTI neonatal”, concluiu.