Reunião no Ministério Público aumenta segurança em Policlínicas após tentativa de resgate frustrada

Reunião no Ministério Público aumenta segurança em Policlínicas após tentativa de resgate frustrada

Reunião no Ministério Público aumenta segurança em Policlínicas após tentativa de resgate frustrada

Foto: Divulgação

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Após a tentativa de resgate de presos frustrada, ocorrida na Policlínica Ana Adelaide, a convite do Ministério Público de Rondônia, reuniram-se na sede do órgão representantes da Saúde Municipal, do Sindicato dos Médicos, do Comando Geral da PM, da SEJUS, do Conselho Federal de Medicina, do Sindicato dos Servidores juntamente com a Promotora de Justiça Dra Emília Oiye, na pauta a segurança dos usuários e funcionários do sistema de Saúde.
 
Depois de debaterem o fato e apontarem algumas soluções foi marcada uma nova reunião a ser realizada na próxima quarta-feira quando serão definidas algumas medidas para que se amplie a segurança nos estabelecimentos de Saúde.
 
Ao final, entretanto, chegou-se a um consenso e algumas medidas já estão sendo tomadas de pronto. A Polícia Militar deverá disponibilizar uma viatura fixa, por 24 horas, nas três Policlínicas (Manoel Amorim de Matos, Hamilton Gondim e Ana Adelaide) que fará o policiamento preventivo para maior segurança dos usuários e funcionários do setor.
 
Quanto ao atendimento dos apenados, há duas propostas a serem definidas ainda: a de que haja uma triagem efetuada pelos médicos do próprio sistema prisional e o encaminhamento de acordo com a gravidade do quadro clínico dos pacientes para atendimento fora das enfermarias dos presídios. E também a possibilidade do envolvimento do Samu no atendimento aos apenados, minimizando a necessidade de deslocamento dos presos estas propostas serão debatidas na quarta-feira em nova reunião no Ministério Público..
 
O secretário-adjunto de Saúde Municipal, Luiz Eduardo Maiorquim, disse que, “diante do quadro atual, poderá haver complementação por parte do município do quadro de médicos que atendem ao Sistema Prisional, dado o número reduzido de profissionais, que hoje são insuficientes para atender a demanda”, declarou.
 

João Bosco Costa, secretário-adjunto da Sejus, Secretaria de Estado de Justiça, foi contra o atendimento dos apenados apenas no Pronto Socorro João Paulo II, “Os entes federativos têm o dever de manter a segurança e o direito a saúde faz parte dos direitos do apenado” salientou Bosco.

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