Usina Jirau apresenta para o MPF projetos arqueológicos que serão desenvolvidos na região

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Foto: Divulgação

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A gerência de Socioeconomia da Energia Sustentável do Brasil, concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau, entregou à procuradora da República Nádia Simas Souza, uma síntese executiva contendo diretrizes e principais ações em andamento e planejadas, em benefício do patrimônio arqueológico, histórico e cultural regional, com destaque para a pesquisa e preservação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) existente na área de atuação da Usina. O documento foi entregue durante reunião no Ministério Público Federal (MPF), que contou com a participação de representantes de órgãos e instituições que acompanham o desenvolvimento das usinas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Durante o encontro, Nádia Simas ressaltou a importância do constante diálogo sobre a construção dos dois empreendimentos do setor energético em construção no município de Porto Velho.
 
De acordo com Charles Ferreira, gerente Executivo de Socioeconomia da Usina Jirau, a empresa está cumprindo as agendas previstas e os requisitos legais, sempre primando pela transparência no processo. “Estamos ajustados no prazo e no cumprimento de pautas, observando a interlocução com todas as partes interessadas”, ressaltou.
 
Entre as ações já definidas, a Usina Hidrelétrica Jirau fará um Centro Cultural no Polo Industrial Porto Velho e um Museu a Céu Aberto na mesma região. Para Alberto Bertagna, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Rondônia, os projetos são muito bons. “Essas ações resgatam parte da história da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que é de extrema importância que permaneça viva”, disse.
 
As ações desenvolvidas pela Usina colaboram com o resgate e manutenção da história de Porto Velho e de seus distritos e contempla dois eixos: a pesquisa científica propriamente dita e o envolvimento da comunidade e de seus conhecimentos tradicionais. “Desenvolvemos oficinas junto à comunidade e buscamos saber suas perspectivas de uso e preservação deste Patrimônio. Usamos o conhecimento científico para produzir resultado na perspectiva da comunidade, porque são para as pessoas que isso tudo tem que retornar”, disse Érika Marion Gonzalez, coordenadora do Programa de Patrimônio Arqueológico Histórico e Cultural da UHE Jirau.
 
Grupo de Trabalho
 
A Usina Hidrelétrica Jirau, em parceria com o Iphan pretende criar um Grupo de Trabalho (GT), com participação de secretarias municipais e estaduais de Desenvolvimento, Turismo, Cultura e Regularização Fundiária visando acompanhar as ações que serão desenvolvidas relativas ao Patrimônio Histórico e Cultural da região de Porto Velho. A proposta inclui repasse bimestral de informações ao Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual e demais atores envolvidos no processo.
 
 
 
 
 
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