Polícia Federal e Ministério Publico investigam caso de venda de anabolizantes em Ouro Preto

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Foto: Divulgação

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Esta semana uma operação da Polícia Federal e Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA) conseguiram prender um estudante de medicina veterinária em flagrante vendendo anabolizante para gado dentro de uma casa agropecuária em Ouro Preto.
O fato chamou a atenção das autoridades locais no que diz respeito a venda de anabolizantes não só para animal para a aplicação em seres humanos, um comércio que vem sendo investigado há cerca de dois anos pela Polícia Civil quando uma denúncia informava que pessoas da sociedade estavam se utilizando da pratica de aplicação de anabolizantes para ganhar massa muscular e também serem intermediário na venda do produto.
Foram feitas investigações no intuito de saber a veracidade da denúncia, mas até o presente momento a imprensa não teve acesso como anda o processo investigatório que tramita no Ministério Público Estadual – MPE, tendo inclusive pessoas já ouvidas a cerca do fato, nomes de envolvidos que inclui até mesmo balconistas de farmácia e casas agropecuárias já então em poder das autoridades.
A venda de anabolizantes em Ouro Preto é tão evidente que esta semana a reportagem obteve com exclusividade um relato de um pai de um adolescente de 15 anos, que teve sérios problemas em um dos braços após fazer uso de uma substancia comprada em uma determinada casa agropecuária.
Segundo relato do pai do adolescente que preferiu não ter a sua identidade revelada na imprensa o seu filho em companhia de mais dois amigos todos com 15 anos de idade fizeram aplicação de um anabolizante para ganhar massa muscular e o resultado é que todos estão com problemas de saúde.
“Tive que levar o meu filho para um especialista em Porto Velho para saber a gravidade de uma macha acompanhada de um nódulo que apareceu em um de seus braços e segundo o diagnóstico médico o meu filho teve muita sorte em não ter o braço amputado”, relata o pai do adolescente que preferiu não procurar a Polícia Civil ou MPE para denunciar o fato temendo represália por parte de quem vendeu o anabolizante para os três adolescentes que já declinaram para os seus pais o nome da casa agropecuária que compraram o produto.  
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