No inicio da tarde de hoje (quinta-feira 07/01) o pecuarista João Lopes Robertino, 64 anos, que morava na RO 470 (conhecida como linha 81) KM 04 zona rural de Ouro Preto do Oeste, foi assassinado com dois tiros de revolver calibre 38.
O crime de morte ocorreu em frente ao Terminal Rodoviário de passageiro, quando a vitima estava sentado em um banco de madeira conversando com amigos e se aproximou o seu algoz identificado como sendo Cleber Celso Caetano Mendes, 35 anos e após uma rápida discussão sacou de um revolver calibre 38 e efetuou dois tiros que atingiram ombro e cabeça em seguida o assassino desferiu várias coroadas que provocou traumatismo craniano na vitima que caiu ao solo sem vida.
Após praticar o crime de morte o assassino Cleber empreendeu fuga utilizando uma moto Honda Pop, cor vermelha, placa NDR 7374/RO, a Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local do crime isolando a área até a chegada da Perecia Técnica vinda de Ji-Paraná que demorou três horas para comparecer ao local que após os trabalhos legais liberou o corpo para a Funerária Vida Nova entidade ligada a Igreja Católica.
Com as características do assassino uma equipe da Sevic e outra do Núcleo de Inteligência da Polícia Militar passaram a fazer diligência no intuito de prender o assassino e logo chegaram a sua residência localizada no bairro Alvorada.
Ao chegar à residência os policiais encontraram apenas a dona-de-casa Lucimar Dias, 24, que logo confessou que o seu esposo Cleber tinha sido o autor do crime de morte e que o mesmo passou em casa e avisou que tinha matado o “Ricardão”, em seguida pegou algumas mudas de roupas e tomou rumo ignorado.
Conduzida a DP local a dona-de-casa Lucimar em depoimento disse que o seu esposo Cleber com quem é casada há 09 anos e tem dois filhos de 04 e 05 anos de idade, descobriu que a mesma estava tendo um relacionamento amoroso a vitima, ao descobrir que estava sendo “corno”, resolveu lavar a honra na base da bala.
Segundo ficou apurado pela reportagem o assassino vai se apresentar a polícia com o seu advogado nesta sexta-feira (08/01) conforme assegurou um familiar que não quis se identificar.
Após ser ouvida pela autoridade policial a dona-de-casa Lucimar (que é aposentada pelo INSS por sofrer de uma doença cardíaca) foi liberada, mas assinou um termo que deverá comparecer a DP todas as vezes que for solicitada oficialmente.