ALERTA - Capital enfrenta surto de dengue – Por Valdemir Caldas

Provavelmente nenhum outro setor da atividade pública revele profunda deterioração nos serviços que presta quanto o da saúde. Trazida para o campo do município de Porto Velho, a situação chega a ser de calamidade pública.

ALERTA - Capital enfrenta surto de dengue – Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Provavelmente nenhum outro setor da atividade pública revele profunda deterioração nos serviços que presta quanto o da saúde. Trazida para o campo do município de Porto Velho, a situação chega a ser de calamidade pública.

 

Agora, mesmo, a população enfrenta um surto de dengue, que se alastra pelos quatro cantos da cidade. De cada cinco pessoas que procuraram atendimento, na policlínica Hamilton Gondim, das 13h às 14h, desta quarta-feira, três delas apresentavam os sintomas da doença.

 

E o pior é que só havia uma pediatra no local. O clínico geral, que deveria estar trabalhando desde as 13h, só apareceu às 14h15. Enquanto isso, a fila crescia e o desespero de pacientes e familiares, também.

 

Não se diga, porém, que o registro de significativo número de casos dessa doença é fenômeno recente. Dados da própria Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA) revelam o aumento considerável de casos nos últimos vinte dias.

 

Política habitacional despreocupada com os problemas de saneamento do meio ambiente, práticas que poluem o curso d’água, estardalhaço ao invés de eficaz ação contra a agressão do transmissor, utilização dos órgãos de saúde para o alcance de objetivos diferentes daqueles desejados pela sociedade, prevalência de prerrogativas partidárias sobre os legítimos interesses da coletividade, tudo isso (e muito, muito mais) se vem juntando, ao longo dos anos, para deixar as endemias cada vez mais próximas da população.

 

Fala-se que o secretário da saúde, Williams Pimentel, roda a baiana quando alguém diz que a saúde municipal está na ante-sala da UTI. Mas a verdade precisa ser dita, sempre. A qualidade dos serviços médico-hospitalares oferecidos à população portovelhense é uma das piores do país. E o que dizer do hospital João Paulo II, mais conhecido como o “corredor da morte?”

 

É extremamente entristecedor imaginar que o discurso das autoridades não corresponde exatamente à prática à que se refere. Fica-se, então, na dúvida sobre qual a verdade verdadeira, aquela na qual se possa acreditar.

 

Convém tomar consciência desse fato e lutar para inverter essa situação. O resto é conversa para boi dormir. Enquanto predominar a visão parcial e prevalecer o interesse de grupos sobre os da sociedade, mais calamitoso ficará o quadro. O que não é possível é continuar empurrando o problema para debaixo do tapete. Assim, é querer subestimar a inteligência das pessoas.

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