Governador se reúne com promotor do MP e secretário do estado para solucionar a superlotação nos hospitais da Capital

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Foto: Divulgação

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 Na manhã desta segunda-feira (28), depois de participar do lançamento das obras de reforma e ampliação do Hospital de Base na capital, na própria unidade, o governador Ivo Cassol se reuniu com o promotor do Ministério Público Estadual, Hildo Chaves, com o secretário de Estado da Saúde, Milton Moreira, com o diretor geral do Hospital de Base, Dr. Amado Rahal, com o diretor geral do pronto socorro João Paulo II, Rodrigo Bastos, com o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Dra. Irnês Mota, e o médico Iran Gallo para solucionar os problemas de superlotação nos hospitais da capital.
 
Durante a reunião, Dr. Hildo Chaves criticou o município por não cumprir com sua parte no que tange aos atendimentos ambulatoriais dos pacientes de Porto Velho. “Os municípios tem que arcar com as suas responsabilidades e fazer sua parte na saúde básica”, disse Chaves.
 
De acordo com Inês Mota, há algum tempo o Conselho vem acompanhando o hospital com fiscalizações periódicas e agora chegou a uma situação difícil, em que não dá pra continuar atendendo com eficiência diante de tanta superlotação. “Temos que fazer alguma coisa para resolver esse problema, porque do jeito que está não dá pra fazer um atendimento adequado”, declarou Mota.
 
Para o governador Ivo Cassol, a solução são todas as autoridades responsáveis unir forças, independentemente de cor-partidária, para solucionar o problema. “Coloco-me a disposição para trabalharmos juntos, apesar de já estar fazendo a minha parte”, afirmou Cassol.
 
Cassol disse ainda que, apesar da construção, reformas ampliações de hospitais pelo Governo Estadual, ainda assim há necessidade de um trabalho em conjunto para mudar a realidade da saúde em Rondônia. “Os municípios precisam fazer sua parte para que os hospitais do estado possam atender os casos de altas complexidades”, desabafou o governador.
 
Segundo o diretor geral do João Paulo II, Rodrigo Bastos, cerca de 60% dos atendimentos realizados na unidade são serviços ambulatoriais. “Esses serviços superlotam nossa unidade tumultuando os trabalhos de urgência e emergência”, explicou.
 
Ao final da reunião foi proposto pelo promotor Hildo Chaves e aceito pelos demais presentes, uma nova reunião. Desta vez, com a presença do prefeito da capital para que juntos possam chegar a um denominador comum: a qualidade na saúde pública.
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