ARTIGO - A ganância da CERON - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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O preço do quilowatt-hora cobrado pelas Centrais Elétricas de Rondônia, especialmente na capital portovelhense, além de funcionar como instrumento inflacionário ou hiperinflacionário, é uma exploração, uma tungada no bolso do contribuinte.
 
Diariamente, dezenas de pessoas procuram o prédio da empresa para protestarem contra o descalabro, o acinte da cobrança das mensalidades do consumo de energia elétrica.
 
Para se ter uma idéia, avaliar com isenção o problema, muitos contribuintes exibem contas de luz em que a leitura de um mês é maior do que o outro.
 
Mesmo com a contenção de consumo, com a substituição de lâmpadas comuns por outras mais econômicas, ou, então, com o corte em alguns pontos de luz, a conta vem igual ou até maior do que nos meses em que se não fez nenhum racionamento.
 
O mais grave, porém, é que, em algumas contas de consumo de energia, há quem diga que os preços das tarifas aumentaram, de um mês para o outro, em até 50%% (cinqüenta por cento).
 
Essa é uma situação completamente descabida. O consumidor portovelhense não pode ficar à mercê dessa exploração. Ele precisa não somente ir ao guichê da CERON para reclamar, mas, principalmente, sair às ruas para protestar com esse abuso.
 
Pagamos quase 0,49 (quarenta e nove centavos) pelo quilowatt-hora, enquanto os consumidores de capitais como Goiânia e Porto Alegre, por exemplo, pagam menos de 0,20 (vinte centavos).
 
E não adianta dizer que o vilão é o óleo diesel, usado nas usinas da Eletronorte, cujo preço está congelado desde há muito. Além disso, a usina de Samuel contribui significativamente para o fornecimento de energia para a capital. Ou não?
 
É inaceitável que a CERON insista em repassar suas dificuldades de caixa para a população portovelhense. O Ministério Público Estadual e os órgãos de defesa do consumidor precisam mergulhar fundo nesse pântano.
 
Não satisfeita com as mensalidades escorchantes cobradas dos consumidores portovelhenses, a CERON ainda se considera no direito de mandar veicular uma campanha publicitária ameaçadora, colocando no mesmo saco de gatos bons e maus pagadores, como se todos fossem caloteiros.
 
E de pensar que as duas hidrelétricas que vêm sendo construídas no rio Madeira vão gerar energia cada vez mais barata para as regiões Sul e Centro Oeste, enquanto os rondonienses continuarão sendo explorados.
 
Há que se dar um basta nessa orgia de preços altos das tarifas de energia elétrica da CERON. Chega dessa falta de respeito para com os consumidores portovelhenses, em particular, e com os rondonienses, em geral. A ganância da CERON vem empurrando muita gente para o abismo da inadimplência. Não é essa a melhor política de bem servir ao povo.
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