Comitiva da Seagri vai ate Brasília definir alternativas para produtores de milho

Comitiva da Seagri vai ate Brasília definir alternativas para produtores de milho

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Foto: Divulgação

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O secretário estadual de Agricultura, Carlos Magno, esteve em Brasília na semana passada para reuniões com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Wagner Gonçalves Rossi e com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. O deputado federal Moreira Mendes, o gerente regional da Emater, Sonrival Lima, o secretário executivo do Sindicato dos Produtores Rurais de Vilhena e Chupinguaia, Evandro Padovani e Jaime Bagatolli, empresário no setor de agronegócio, também integraram a comitiva. O propósito da viagem foi reivindicar melhorias para a produção e o escoamento de milho no Estado.

Os assuntos discutidos pela comissão tanto com Stephanes como com Rossi, versaram sobre a inclusão de Rondônia no Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), contrato de garantia na produção de grãos, aumento no valor da saca do milho, Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (PEPRO), leilão da Conab e implantação em Vilhena de um terminal com seis silos com capacidade para armazenar 30 mil toneladas de grãos de milho.

 

Evandro Padovani enfatizou que o Estado tem uma produção significativa de milho, cerca de 5,5 milhões de sacas, sendo que o Cone Sul de Rondônia é responsável por 60% dessa produção, o que equivale a aproximadamente 3,5 milhões. Desse total produzido em todo estado são consumidos 1,8 milhões de sacas.  “O excedente pode tranquilamente ser escoado para fora através de exportação. Aí é que entra a inclusão de Rondônia nos contratos futuros de leilões promovidos pela Conab que ajudam a escoar o produto”, disse Padovani. Ele comentou ainda sobre a falta de armazéns para estocar essa produção de milho. “Daqui a uns dias chega a safra de soja e a coisa tende a complicar”, destacou ele.

Para Magno, as reuniões foram necessárias porque era preciso discutir a situação da produção de milho no Estado de Rondônia. O secretário de Agricultura ressaltou que hoje, o custo de produção do grão no Cone Sul é de R$ 17,24. Em contrapartida o preço mínimo pago pela saca ao produtor é R$ 13,20. “Ou seja, o agricultor está pagando pra trabalhar. É preciso reajustar esses valores para compensar a alta no custo de produção e se aproximar dos preços de mercado. Vamos ter que fazer uma política de preços mínimos. É preciso dar segurança ao produtor", afirmou Carlos Magno.

O secretário falou também sobre o decreto 6557/08 que garante preços mínimos para sementes e produtos agrícolas das safras de verão e de produtos regionais para as regiões Norte e Nordeste e que contempla nove estados das regiões Norte e Nordeste, menos Rondônia. Ele disse que como se trata de um decreto, não há como mexer agora. Mas o ministro de Agricultura garantiu que no futuro será feita uma nova análise do custo de produção da agricultura industrial em Rondônia que poderá assegurar aos produtores do Estado o preço mínimo do milho. “De qualquer forma, considero que a nossa visita foi proveitosa porque tivemos a oportunidade de expor o panorama da produção de milho no estado e seus gargalos. Acredito que tanto o ministro da Agricultura e o presidente da Conab são parceiros do produtor agrícola e que darão a devida atenção as questões apresentadas”, concluiu Magno

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