PONTA DO ABUNÃ – Comitiva de moradores deve ir à Brasília se reunir com ministro do TSE para tratar situação do plebiscito

Da Redação

06 de Agosto de 2009 às 14:16

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PONTA DO ABUNÃ – Comitiva de moradores deve ir à Brasília se reunir com ministro do TSE para tratar situação do plebiscito

Foto: Divulgação

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Matéria atualizada às 15h10 para retificação de informação.

Desde a manhã desta quinta-feira (06) lideranças do Ponta do Abunã ( que integra os Distritos de Nova Califórnia, Fortaleza do Abunã e Extrema) estão reunidos com o senador Valdir Raupp, e o Tenente Coronel Sávio Borges Lessa, chefe da Casa Militar do Estado de Rondônia – representando o governador Ivo Cassol -, para definir uma meio estratégico para desbloquear a BR 364, no Km 1040, atendendo a reivindicação dos moradores da região (que contam com o apoio irrestrito de indígenas da etnia Kaxarari) que é a realização de um plebiscito para a criação do município de Extrema de Rondônia.

No início da noite de ontem (05) uma batalha campal foi travada entre moradores e agentes da Polícia Rodoviária Federal, que acabou resultando em dezenas de feridos e o recuos dos policiais, que acabaram sendo dominados pela situação.

Em contato com uma das lideranças a reportagem foi informada de Aparecido Bispo, líder do movimento no local, entrou em contato via telefone com o Ministro relator do TSE, Fernando Gonçalves, cujo processo sobre a situação de Extrema está sobre sua égide – Recurso Especial nº 28560.

O que foi definido até o momento da apuração da reportagem é que na próxima quinta-feira (13) uma comitiva de moradores da Ponta do Abunã, o que inclui o líder indígena Zezinho Kaxarari, juntamente com o governador Ivo Cassol, senador Valdir Raupp e o desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes (presidente do TRE/RO) estariam se encontrando o ministro relator Fernando Gonçalves, em uma audiência no TSE, em Brasília-DF, onde seria discutida a situação do local e o parecer sobre a realização de um plebiscito. Nesse ínterim o bloqueio na rodovia permanece.

SITUAÇÃO CRÍTICA

O Estado do Acre, isolado por causa do bloqueio da BR 364, já sente os efeitos da falta de desabastecimento com a paralisação de centenas de caminhões. Falta combustível – óleo diesel principalmente – e víveres em muitas cidades acreanas.

Direito ao esquecimento

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