Novo impasse será tratado em audiência no TRT e greve nos ônibus poderá ser retomada nesta quinta
Foto: Divulgação
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Em audiência que será realizada nesta quarta-feira (22) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) haverá mediação da Corte sobre um novo impasse surgido nas negociações entre os trabalhadores do transporte coletivo e as empresas de ônibus; pois estas retiraram a proposta econômica, apresentada anteriormente, a qual os empresários teriam condicionado à aceitação, por parte da categoria, do intervalo intrajornada de no mínimo uma e no máximo três horas.
Com isso, a categoria deverá retomar a greve suspensa na última segunda-feira (20), caso os empresários não mantenham a proposta, independente do intervalo, que só será definido em audiência a ser realizada no próximo dia 12 de agosto no Ministério Público do Trabalho (MPT). A audiência desta quarta-feira será às 15 horas no Plenário do TRT.
A decisão foi tomada na assembléia de segunda-feira, que analisou o resultado da primeira audiência realizada no TRT, suspendeu a greve e já deliberou que a categoria retomará o movimento paredista a partir desta quinta-feira (23), caso as empresas de ônibus não mantenham a seguinte proposta, já apresentada: reajuste de 7%; estabilidade para a função do cobrador por dois anos; vale refeição de R$ 6,00; equiparação do salário do motorista de micro-ônibus com o de ônibus convencional; repasse de R$ 10.500,00 para assistência médica; insalubridade de 20% sobre o salário normativo da função; sendo que as demais cláusulas ficariam como estão atualmente.
Caso seja mantida a jornada sem intervalo, suspenso na primeira audiência no TRT e que poderá ser ratificada no próximo dia doze de agosto no MPT, desde que estabelecido um prazo para adequação à legislação vigente, as empresas estão apresentando uma segunda proposta: reajuste de 5%; sem estabilidade para a função de cobrador; vale refeição de R$ 5,50; não equiparação do salário de motorista de micro-ônibus; insalubridade de 20% sobre o salário mínimo e as demais cláusulas seriam mantidas como estão na convenção atual.
O primeiro grande impasse, que levou à deflagração da greve na última segunda-feira, foi a exigência do MPT para que fosse cumprida a legislação que estabelece os limites máximos e mínimos de intervalo de descanso, que resultou
Para o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo (SITETUPERON) e para a CUT, o recuo na proposta das empresas, que só manteriam a primeira proposta caso fosse aceito o intervalo intrajornada, é uma intransigência e cria um segundo impasse que fatalmente resultará na retomada da greve por tempo indeterminado; prejudicando desnecessariamente à população. As entidades destacam que as empresas tiveram este ano um reajuste de 15% e até agora nada foi repassado aos trabalhadores.
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