CRISE - 700 professores de Porto Velho estão sem lecionar há mais de dois meses e alunos estão com carga horária atrasada

CRISE - 700 professores de Porto Velho estão sem lecionar há mais de dois meses e alunos estão com carga horária atrasada

CRISE - 700 professores de Porto Velho estão sem lecionar há mais de dois meses e alunos estão com carga horária atrasada

Foto: Divulgação

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Pais de alunos do ensino fundamental de Porto Velho de uma escola na periferia de Porto Velho estão indignados com o absurdo atraso da carga horária de aulas, pois a informação que eles têm é que cerca de 700 professores do município estão se recusando a lecionar na rede de ensino da capital, após a confirmação de que a administração municipal diminuiu os valores das horas extras dos educadores que era em torno em R$ 800,00, mas agora estão recebendo R$ 300,00 para os graduados e R$ 400,00 para os pós-graduados.
Na escola Francisco Elenilson Negreiros, localizada na zona Leste da capital, onde estão matriculados 350 alunos do ensino fundamental dos bairros Jardim Santana e Socialista, estudantes do 2º ano e 3º estão sem ir à escola há mais de dois meses devido a falta de professores na instituição e o término do 1º semestre deste ano está previsto para encerrar na próxima sexta-feira (10), porém menos da metade da carga horária de aulas para os estudantes foi cumprida.
 “Gente, isto é um absurdo, é por isso que a vagabundagem está tomando Porto Velho e por conta disso a maioria dos casos mais feios são daqui da zona Leste e, se depender das autoridades responsáveis assim vai continuar por muito tempo se a educação for tratada deste jeito”, desabafou Claudete Prestes da Silva, mãe de um aluno da escola.
Alguns pais ainda informaram à reportagem que se a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) não tomar uma posição coerente sobre o caso muitos deles irão até a Secretaria fazer um grande protesto em favor de melhorias na educação do nível fundamental no ensino municipal de Porto Velho.
A reportagem do Rondoniaovivo.com tentou falar com a diretora da escola Francisco Negreiros, mas a educadora não estava e a secretária do estabelecimento não tem autonomia para dar explicações sobre o caso. Na ocasião a reportagem foi orientada para que procurasse a secretária titular da SEMED, Epifânia Barbosa, para maiores esclarecimentos sobre o assunto.
SEMED

Entramos em contato com a SEMED por telefone, para saber que tipo de posicionamento a secretaria estaria tomando em relação a esse arrojo no valor das horas extras dos professores da rede de ensino municipal, em Porto Velho, mas não foi possível completar a ligação.

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