Taxistas bloqueiam acesso a bairro da capital pedindo que Cassol assine convênio PM e SEMTRAN para fiscalizar moto-taxistas - Foto

Taxistas bloqueiam acesso a bairro da capital pedindo que Cassol assine convênio PM e SEMTRAN para fiscalizar moto-taxistas - Foto

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Foto: Divulgação

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Desde inicio da manhã desta quinta-feira (25), mais de cem carros de taxistas realizam um bloqueio no Bairro Nacional, estrada do Belmonte com Av. Farquar, impedindo o acesso e a saída de caminhões tanques de combustíveis. O protesto é contra a ausência de fiscalização da atividade não regulamentada dos moto-taxistas, que atuam livremente na Capital; sendo que a fiscalização dessa atividade ilegal depende da assinatura de um convênio entre o Estado e o Município.
O convênio, que estabelece uma parceria entre Policia Militar e Secretaria Municipal de Trânsito (SEMTRAN) para fiscalização de transporte irregular, estaria dependendo apenas da boa vontade do governador Ivo Cassol pra sua efetiva assinatura, já que o prefeito Roberto Sobrinho já se prontificou a resolver todas as pendências eventualmente existentes, em reunião realizada recentemente no Ministério Público Estadual (MP).
Apesar do empenho do Ministério Público, que está realizando a mediação entre o Estado e o Município, e da disposição do prefeito em assinar, o convênio atualmente estaria na Secretaria de Segurança Pública do Estado, aguardando apenas a autorização do governador para marcar a data da assinatura.
Os taxistas denunciam que a concorrência ilegal dos moto-taxistas estaria prejudicando seriamente a categoria, que nos últimos anos foi obrigada a renovar a frota e assumir pesadas prestações de financiamentos, que não estão conseguindo pagar, devido a concorrência, que a categoria considera desleal, do moto-taxi, que não pagam nenhuma taxa ou imposto e não são fiscalizados pelas autoridades.
O protesto conta ainda como o apoio do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus, de lideranças da oposição sindical na construção civil, de vereadores e dirigentes sindicais da CUT. Segundo o presidente do sindicato dos taxistas (SINTAXI), Francisco Ferreira dos Santos, o Chiquinho, o protesto não tem hora prevista para terminar; pois a categoria aguarda um posicionamento das autoridades do Estado e do Município.
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