Debate sobre mudança da ponte no Madeira vai mobilizar vereadores no 2º semestre

Debate sobre mudança da ponte no Madeira vai mobilizar vereadores no 2º semestre

Debate sobre mudança da ponte no Madeira vai mobilizar vereadores no 2º semestre

Foto: Divulgação

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A questão da construção da ponte sobre o Rio Madeira poderá entrar na pauta de discussões da Câmara de Porto Velho, mas aparentemente os vereadores ainda não têm opinião formada a respeito do assunto, preferindo esperar o segundo semestre, quando deverá ser discutido um Plano Diretor para a capital. Os vereadores José Wildes e Jaime Gazola alegaram não ter uma posicão final a respeito, mas aguardam o Plano Diretor. Para Marcos Loks, morador do bairro Nacional, "político ficar em cima do muro e não ter opinião é comum".

 

 

Marcos disse que tem de usar a Avenida Migrantes (que com a Migrantes formam a área federalizada interligando as rodovias BR-364 e BR-319) para se deslocar, "correndo todos os riscos do enorme volume de caminhões, ônibus, carros de passeio e um enorme congestionamento”, observa. Segundo o morador do bairro Nacional, o pior é a ausência da prefeitura nesse debate, passando a idéia de que o prefeito nada tem a ver com os transtornos que teremos se essa ponte for construída no Balsa. 

 

O funcionário federal Fernando Cavalcanti disse ter morado muito tempo em Porto Velho, e há mais de 15 anos no interior. “Imagine que com a ponte na Balsa vai ser comum empresários que atuam na área de transporte fluvial estabelecerem como locais de descarrego de suas cargas e troca de containeres em Humaitá, porque o acesso vai ficar mais fácil. E aí o tráfego de carretas vai continuar por dentro da cidade, mesmo com o anel viário. A prefeitura está na obrigação de tomar posição a favor da modernidade, e isso representa levar a ponte, pelo menos, para a região do Belmont".

 

O professor de História Emmanoel Silva também critica a prefeitura: "Apesar de ser uma obra importante para Porto Velho, e cuja localização vai influir diretamente no dia-a-dia da capital, é pelo menos estranho que a prefeitura não esteja se posicionando ao lado daqueles que defendem a construção dessa ponte em lugar distante do atual porto de atracação da balsa".

 

Para o comerciário Márcio Souza, residente no 4 de Janeiro, não é mais possível analisar a questão da localização da ponte apenas pelo aspecto de emendar duas pontas da BR-319. "Quem defende essa idéia não tem respeito nem quer o desenvolvimento de Porto Velho. Estão com a cabeça ainda no início da década de 1970, quando a rodovia foi aberta e o grande transporte dos moradores era a bicicleta, numa cidade que, no sentido norte, acabava na Avenida Pinheiro Machado", acentua Souza.

 

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