Possível “infiltração” de sindicato no movimento de mulheres de policiais será investigado pela Corregedoria da PM
Foto: Divulgação
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A Corregedoria Geral da PM investiga sigilosamente a possível “infiltração e patrocínio” do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero) ao movimento encabeçado pela Associação de Mulheres e Familiares de Policiais Militares (Assesfam), que ameaça interditar os quartéis em todo o Estado.
Segundo as investigações, um policial da reserva seria o elo entre o Sintero, que estaria fornecendo recursos financeiros, e a Assesfam, responsável pela mobilização. O nome deste policial já é do conhecimento do Governo, que ameaça com punições. “A Assesfam não tem renda para fazer mobilização nenhuma, então está sendo bancada pelo Sintero”, disse o assessor do Palácio Getúlio Vargas.
Para setores do Governo que monitoram a mobilização da Assesfam, existe um “racha” dividindo o movimento. As mulheres do interior, principalmente de Vilhena, não estariam apoiando as decisões tomadas pela direção da entidade na capital justamente pelo aspecto político que estaria tomando o movimento.
Neste sábado, em Ariquemes, o governador Ivo Cassol, ao comentar o possível apoio do Sintero à Assesfam, culpou o Partido dos Trabalhadores e a senadora Fátima Cleide. Segundo o governador, Fátima e o PT já “apresentaram a fatura” à Assesfam, exigindo que o movimento seja deflagrado para criar o caos na segurança pública e assim atingir politicamente o Governo. “Isso é uma incompetência, uma irresponsabilidade. Não é momento de fazer greve. No momento propício, vamos dividir as alegrias. Agora o momento é de dividir apertos”, disse o governador.
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