O Exemplo do Padre – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Se o cofre da prefeitura de Cacoal será ou não ressarcido, como deseja um dos vereadores do Partido Progressista daquela cidade, a decisão do prefeito Padre Franco de exonerar o assessor especial e motorista seu, Expedito Macedo, apanhando em erro grave, revela, de per si, os avanços experimentados, nos últimos meses, na vida pública rondoniense.
 
Expedito é acusado de utilizar-se de meio fraudulento para abocanhar, mensalmente, quarenta é nove mil reais do erário municipal, por meio de um contrato fajuto. Ele teria aberto uma empresa em nome de um “laranja”, para prestar serviço de limpeza e conservação à prefeitura.
 
O escândalo, denunciado pelo vereador Valdomiro Corazinho (PP), e publicado no jornal eletrônico O OBSERVADOR, pode não somente levar Expedito a prestar contas à Justiça, como, também, sepultar a carreira política de seu tutor.
 
Não é de hoje, nem ocorrência excepcional, o uso da fraude e da mentira, como forma não apenas de canalizar recursos públicos para fins pessoais ou de grupelhos, mas, também, de perseguir objetivos politiqueiros, aqui e alhures.
 
Os relatos policiais e eleitorais dariam numerosos volumes, caso algum interessado se dispusesse ao trabalho de registrar e consolidar os fatos. Nem por isso, porém, deve a decisão do prefeito de Cacoal ser ignorada, apesar da resistência inicial, assim que pipocou a pândega.
 
De todos os poderes, no entanto, tem sido reclamada conduta condizente com os anseios e a própria postura da sociedade. Esta, aparentemente impotente diante de episódios da maior gravidade, quando entende chegada a hora e alcançados os limites da tolerância, ocupa as ruas e provoca decisões há pouco inacreditáveis, como a derrubada de um presidente da República.
 
Em função disso, natural que dos demais poderes igualmente seja requerida conduta similar. A vagareza e, sobretudo, o corporativismo de certas instituições públicas, na apuração e conseqüente punição de eventuais desvios de conduta, praticados por alguns de seus membros, vem deixando a sociedade perplexa, revoltada e descrente na ação de muitas delas.
 
Mesmo tardia, contudo, é importante registrar a decisão do padre prefeito. Não deve ter sido fácil para ele degolar uma pessoa de sua confiança e com a qual mantinha estreitos laços de amizade. Entretanto, o que se não pode deixar de destacar, no episódio, é à força do exemplo, que deveria ser seguido por dirigentes, políticos e presidentes de organismos públicos, principalmente petistas, travestidos de moralistas.
 
 
PS: Aos que me leem, esclareço-lhes, que, nos próximos dias, terei o meu próprio blog. O nome já foi escolhido: “Blog do Caldas”. Uma dessas “feras” do mundo virtual já está cuidando do assunto. Assim, terei mais liberdade para manifestar minhas idéias, sem peias nem cangas, sem precisar me preocupar com os privilégios financeiros, politiqueiros e empresariais de quem quer que seja. A idéia e continuar defendendo os interesses da população, especialmente dos segmentos mais desvalidos; da minha cidade, do meu bairro e do meu estado, para desespero dos políticos profissionais e de sua malta de apaniguados.
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