|
Sid Orleans, Coordenador de Assistência do IPAM
|
Candidatos aprovados no concurso público estadual da educação em Rondônia, no ano passado, que servirão para atender as unidades escolares estaduais no que diz respeito ao provimento de professores, estão impedidos de serem admitidos, pois, segundo alguns deles, a maior dificuldade tem a ver com a relação de exames médicos e laboratoriais a serem realizados pelos candidatos que não estão sendo executados pelo IPAM (Instituto de Previdência e Assistência do Município), órgão este, segundo eles, encarregado pela lista médica.
Vale esclarecer que os candidatos que afirmam a inoperância do IPAM nesse caso, são servidores municipais que foram aprovados no concurso e que pleiteavam utilizar os serviços médicos e laboratoriais oferecidos pelo Instituto.
De acordo com alguns desses candidatos, todos os dias o IPAM recebe dezenas de pessoas, que são conveniadas e que, coincidentemente, também foram aprovadas para o quadro municipal de educação. Diante da recusa do Instituto em atender essas pessoas, um dos candidatos, que é servidor do município e não quis ser identificado, o atraso complica todo o sistema educacional não só de Porto Velho como de todo o Estado.
Em contato com o Coordenador de Assistência do IPAM, Sid Orleans, estes exames médicos e laboratoriais para admissão de aprovados não faz parte do pacote de serviços do Instituto e por isso não existe a obrigatoriedade em executá-lo, mas ele ressaltou que os candidatos devem fazer um requerimento informando toda a situação e registrar junto ao Departamento de Protocolo do IPAM, com esse procedimento o documento será encaminhado para a Procuradoria Geral do Município, resultando somente em um parecer.
Segundo ainda Sid alguns dos exames que estão na lista é de cunho particular, não tendo como o Instituto arcar e nem consta dos procedimentos de praxe do IPAM, como o de Toxicologia (Cocaína e Maconha), item 15 da lista que consta do Anexo II, apontado pelo EDITAL N. 109/GDRH/SEAD, publicado no dia 24 de março.