Usina de Jirau deve injetar R$ 42 bi na economia de Rondônia em seis anos

Usina de Jirau deve injetar R$ 42 bi na economia de Rondônia em seis anos

Usina de Jirau deve injetar R$ 42 bi na economia de Rondônia em seis anos

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Escada rolante e engarrafamento são algumas das novidades que as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (RO), estão levando para Porto Velho, capital do estado. Consideradas um novo ciclo econômico para a região, as usinas – em fase inicial de construção – já modificam a paisagem e a rotina do município.

O custo estimado dos empreendimentos é de R$ 21 bilhões, mas de acordo com o professor da Universidade Federal de Rondônia, Sílvio Persivo, só a Usina de Jirau deve injetar R$ 42 bilhões na economia local nos próximos seis anos. “É o chamado efeito multiplicador. Porto Velho vai deixar de ser uma cidade de médio porte para ser grande”, prevê.

A lotação da rede hoteleira e o recorde de emplacamentos de veículos novos estão entre os sintomas do que já é chamado de “efeito usina” pelos moradores. A inauguração do primeiro shopping da cidade (com as primeiras escadas rolantes), em novembro, lotou os hotéis e provocou engarrafamentos inéditos nas redondezas.

Segundo a Federação do Comércio (Fecomercio) do estado, os resultados dos primeiros meses superaram com folga as expectativas dos lojistas.  “As grandes redes não estão conseguindo manter os estoques”, afirmou o presidente da entidade, Francisco Linhares.

Para o administrador Antônio Wilson, gerente da maior concessionária de veículos da cidade, o momento não poderia ser melhor. A loja tem nada menos do que 120 veículos encomendados à fábrica para atender os clientes na lista de espera. “Por causa da crise, as montadoras diminuíram a produção, mas a demanda aqui continua alta”, disse.

Em 2008, 8.274 veículos novos foram emplacados na capital rondoniense. “É um número recorde. E foi um crescimento de cerca de 30% em relação ao ano anterior”.

Na contramão do restante do setor no país, a previsão de Wilson é de novas contratações para 2009. “Meu objetivo é não fazer nenhuma demissão por causa da crise. Pelo contrário, vamos expandir o quadro em pelo menos 20%”, calculou.

No setor imobiliário,130 novos edifícios estão em construção e o metro quadrado dos novos investimentos já é avaliado em R$ 2,5 mil, comparável ao de cidades como Brasília ou São Paulo.

No entanto, apesar da euforia, o município ainda não tem infra-estrutura para suportar a pressão demográfica e a expansão econômica projetada pelas usinas, como reconhece Linhares, da Fecomercio. “Você não faz uma cidade pensando em fazer uma hidrelétrica. A usina vem depois, e todas as necessidades recaem sobre a cidade”.

Para o taxista Jurandir Souza, a onda de crescimento econômico trazida pelas hidrelétricas deveria ser aproveitada para impulsionar outros investimentos na cidade. “As usinas são importantes, mas a gente quer ter aqui indústrias de sapatos, de móveis, de alimentos. Investimentos que fiquem depois, que tragam benefícios para a população quando a obra acabar”, defendeu.

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS