No final da manhã desta quarta-feira (18) aconteceu à audiência de Justificação Prévia que está em juízo na 2º Vara da Fazenda Pública, no Fórum Cível do Estado de Rondônia, onde está relacionada à proteção do Cemitério da Candelária, pois no local foi designada pela administração municipal a construção de casas populares em área de proteção ambiental e preservação patrimonial e histórica.
Os envolvidos no caso são: o prefeito Roberto Sobrinho, que foi acionado na Justiça por ter autorizado a obra no local, e a Associação de Preservação do Patrimônio Histórico do Estado de Rondônia e a Associação dos Amigos da Estrada de Ferro Madeira Mamoré que moveram à ação popular contra a Prefeitura.
O termino da audiência foi no Cemitério da Candelária, mas, sem a presença do prefeito, que enviou uma comissão especial para averiguar o caso junto com a outra parte envolvida.
Segundo informações dos autores da ação popular, o juiz da 2 ª Vara da Fazenda Pública, Edenir Sebastião, deve se pronunciar nesta quinta-feira (19) ou na próxima segunda-feira (23) através do portal eletrônico Diário da Justiça.
De acordo com um dos membros da associação o assunto recebeu destaque porque o local onde deverá ser construído o condomínio residencial Triangulo que atenderá a população que se encontra em área de risco (alagadiças) próxima ao Cai N´Água e bairro Triângulo, foi planejada para ser construída em área delimitada como “proteção ambiental”, sem contar que fere a legislação no que diz respeito a proteção de áreas tombadas como Patrimônio Histórico.
Segundo os associados o local é uma área histórica e constitui de um trecho do Cemitério da Candelária, onde foram enterrados trabalhadores e funcionários que participaram da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
VEJA TAMBÉM: