No Acre, Cláudia Carvalho sai em defesa do tio

Da Redação

14 de Novembro de 2008 às 15:02

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No Acre, Cláudia Carvalho sai em defesa do tio

Foto: Divulgação

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A família de Luís Figueiredo se manifestou oficialmente, na tarde desta quinta-feira (13) sobre a prisão do empresário por suposto envolvimento na morte do médico Abib Cury. A coletiva aconteceu no escritório do advogado de defesa de Luís Figueiredo, Thales Bordignon, localizado na Avenida Getúlio Vargas, no centro e contou com a participação do advogado Luís Augusto Figueiredo (filho do empresário) e da vice-prefeita de Porto Velho (RO), Cláudia Márcia de Figueiredo (sobrinha).

Cláudia Márcia foi a primeira a falar. Em nome da família, manifestou solidariedade ao empresário e fez um pequeno resumo do trabalho desenvolvido por ele ao longo dos 33 anos que vive no Acre."Luís Figueiredo é uma pessoa integra, honesta; nós acreditamos na justiça e temos certeza que ele vai conseguir provar a sua inocência neste caso", disse.

Na seqüência, Cláudia prestou esclarecimentos acerca dos motivos que levaram o empresário ao aeroporto internacional de Rio Branco na noite em que foi preso. Segundo ela, Luís Figueiredo estava no aeroporto para pegar o pai dela que estava vindo de vôo procedente de Natal. Como prova mostrou aos jornalistas o bilhete de embarque.

Esclareceu ainda que o empresário não portava R$ 10 mil reais como chegou a ser ventilado por alguns setores da imprensa.

O filho do empresário, Luís Augusto Figueiredo, veio de São Paulo, onde atua como advogado, especialmente prestar apoio ao pai. Ele expôs o sofrimento da família e garantiu que seu pai vai restituir a verdade dos fatos e, inclusive, conversar com a imprensa, tão logo tenha oportunidade. Durante a coletiva se mostrava muito emotivo e chorou em alguns momentos.

MEDIDA EXTREMA - O advogado de defesa de Luís Figueiredo, Thales Bordignon, classificou de medida extrema a decretação da prisão provisória do empresário pela juíza da 2ª Vara Criminal de Rio Branco, Denise Castelo Bonfim. Ele justificou que o empresário tem residência fixa no estado e poderia comparecer a juízo espontaneamente, desde que fosse convocado. ´Este caso está aberto há mais de 10 anos e nunca o meu ciente foi chamado para prestar qualquer tipo de esclarecimento´, declarou.

O advogado informou ainda que entrou com um pedido de reconsideração do hábeas-corpus impetrado em favor de Luís Figueiredo e negado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.Em relação as denúncias que pesam contra o empresário, pouco falou, justificando que não teve acesso aos autos. O advogado também manifestou sua insatisfação em relação à demora para o interrogatório do empresário. Segundo ele, já que Luis Figueiredo foi preso para este fim, não entende porque até hoje isso não aconteceu.

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