GREVE NA EDUCAÇÃO - Governo faz balanço e confirma que maioria dos estabelecimentos funcionou normalmente; faltaram alunos

Da Redação

07 de Agosto de 2008 às 09:31

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GREVE NA EDUCAÇÃO - Governo faz balanço e confirma que maioria dos estabelecimentos funcionou normalmente; faltaram alunos

Foto: Divulgação

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Apesar do movimento grevista deflagrado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação (Sintero), as aulas prosseguem normais na maioria dos estabelecimentos da rede de ensino do Estado. Segundo dados da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em Porto Velho, por exemplo, a adesão foi considerada mínima, atingindo apenas algumas escolas da capital, onde os alunos não compareceram em razão da divulgação massiva na imprensa anunciando a paralisação das aulas nesta segunda-feira (06). Diferente dos dados apresentados por alguns setores da mídia, escolas como Carmela Dutra, Castelo Branco e João Bento da Costa, todas da capital, permaneceram com seu quadro de professores normais, atendendo aos alunos que foram à aula nesta segunda-feira. De acordo com os levantamentos da Seduc, das 73 escolas de Porto Velho, apenas 17 unidades paralisaram as atividades, sendo que algumas não registraram a presença de alunos. No interior do Estado, a adesão do movimento foi considerada mínima, a exemplo de Vilhena onde a maioria das escolas funcionou, registrando apenas uma parcial de paralisação em torno de 20%. Em Cerejeiras, por exemplo, apenas uma escola da rede pública paralisou. Colorado do Oeste registrou a paralisação de quatro professores. No município de Mirante da Serra, apenas quatro professores aderiram ao protesto. Em Porto Velho, local onde se concentrou os protestos, na escola Branca de Neve apenas uma professora aderiu. Na escola Jonh Kennedy quatro educadores paralisaram as atividades. Na José Otino de Freitas, segundo dados da escola, dois professores paralisaram. Entre as unidades que funcionaram normalmente, destacam-se: Camela Dutra, Marise Castiel, Padre Moretti, Barão de Solimões, Nações Unidas, Oswaldo Pianna, Cene, Jonh Kennedy, Murilo Braga, Nossa Senhora das Graças, Tancredo Neves, D. Pedro I, Heitor Villas-Lobos, Hélio Neves Botelho, Jorge Vicente Salazar dos Santos, Roberto Pires, Eloísa Bentes, Brasilia, Casa de Davi, Mundo Mágico, Santa Marcelina, Ênio Pinheiro, Orlando Freire, Nossa Senhora do Amparo, Juscelino Kubitschek, Petrônio Barcelos, JK, Jesus Burlamaqui, Getúlio Vargas, Padre Mário Castagna, Manaus, Coronel Carlos, Carlos Weber, Risoleta Neves, Maria Carmosina Pinheiro, São Francisco de Assis, Marcelo Candia, Paulo Leal, Princesa Isabel, Teodoro de Assunção e Jaime Barcessat ( estas últimas pertencente à rede de ensino do municipio de Candeias do Jamari). Governo não vai negociar com Sintero Em relação à greve deflagrada pelo Sintero, o governador Ivo Cassol declarou que não vai negociar com a categoria por que não acha justo conceder aumento para apenas uma categoria e penalizar todos os demais funcionários e fornecedores do estado, que estão com os salários e pagamentos em dia. "Acho justo o funcionário querer ganhar mais, o problema é que não temos de onde tirar. Além da Lei de Responsabilidade Fiscal, teremos 1.300 professores se aposentando até o fim do ano, e eles precisarão ser repostos, isso vai custar cerca de 30 milhões de reais por ano, fora os que já estão faltando e teremos que contratar. É só fazer as contas e ver que não fecha. Vejam o que está acontecendo no Mato Grosso do Sul, no Rio Grande do Sul e outros estados, que o governo nem tem dinheiro para pagar a gasolina dos veículos, enquanto nós pagamos os salários do funcionalismo dentro do mês trabalhado", finalizou.

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