SINDEPROF - Sindicato dos Servidores do Município de Porto Velho - NOTA DE REPÚDIO

Da Redação

25 de Julho de 2008 às 08:58

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SINDEPROF - Sindicato dos Servidores do Município de Porto Velho - NOTA DE REPÚDIO

Foto: Divulgação

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SINDEPROF - Sindicato dos Servidores do Município de Porto Velho - NOTA DE REPÚDIO A diretoria do SINDEPROF, em solidariedade para com os trabalhadores da área de Saúde do município de Porto Velho vem a público repudiar o descaso com o qual a administração municipal está tratando de questões de interesse da referida categoria, e colocando-a em “xeque” perante a população, face à precariedade das condições de trabalho nos Postos de Saúde e Policlínicas; A crise caminha para patamares insuportáveis, com sérios prejuízos a comunidade, principalmente, para aquelas pessoas de baixa-renda que necessitam dos serviços públicos de saúde de responsabilidade do município; A crise ora atravessada pelo setor de Saúde Pública municipal envolve a falta de condições adequadas para o exercício das atividades prestadas pelos SERVIDORES lotados nos Postos de Saúde e Policlínicas, inclusive, com à falta de materiais básicos como gazes, seringas e agulhas descartáveis, luvas, esparadrapo, mertiolate e, de portas com trincos arrebentados, aparelhos de ar-condicionado com defeito, além da falta de medicamentos para situações apresentadas por pacientes com: vômito, dores de cabeça, febre, constipação (gripe) e diarréia; Na Policlínica Manoel Amorim de Matos, no bairro “Jardim Eldorado”, os servidores estão atendendo apenas as emergências. As instalações estão sujas, pias entupidas, balcões caindo aos pedaços, os ralos dos banheiros apresentam-se entupidos, a pintura das paredes descascando e caindo. Essas coisas contribuem para agravar ainda mais a situação dos pacientes que ali vão em busca de atendimento de qualidade como é da obrigação do município prestar, porém, deparam com um quadro desalentador; Piorando a situação os servidores ameaçam paralisar suas atividade caso a administração municipal não sane os problemas que ora estão ocorrendo e colocando em risco a saúde das pessoas; A diretoria do SINDEPROF repudia igualmente a morosidade da administração municipal em encontrar uma solução urgente para essa situação. Também, para repor o prejuízo causado aos servidores em decorrência da execução da Lei No. 901 de 30/06/1990, que reduziu o cálculo de ADICIONAL que era de 125% - acima da hora normal trabalhada – para apenas 25% daquele montante, causando indignação e revolta entre os servidores. Até a alimentação está sendo questionada, vez que, muitas vezes eles próprios têm de fazer “cotas” para melhorá-la; Por fim, o SINDEPROF torna público, que há mais de um mês vem encaminhando sugestões para a administração municipal resolver a situação dos trabalhadores da Saúde do Município sem, no entanto, ter seus pleitos atendidos. A Secretaria Municipal da Saúde diz que nada pode ser resolvido neste instante em razão do prefeito Roberto Sobrinho estar viajando para a Itália, de onde retornará somente no final desta semana. Por tudo isso, o SINDEPROF vai ampliar a mobilização da categoria dos trabalhadores municipais e deliberar sobre a decisão de fazer-se uma paralisação nos serviços de Saúde Pública do Município de Porto Velho, até que a administração municipal encontre as soluções pertinentes à normalidade do setor. PORTO VELHO, 24 de Julho de 2007. A DIRETORIA

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