ARTIGO - Falcatruas e criatividade: Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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É de periclitância a situação do Ipam. Depois de denunciar o presidente da instituição, João Herbety Peixoto (cunhado do prefeito Roberto Sobrinho) ao Ministério Público, por prática de irregularidades, como a autorização de procedimento cirúrgico fora do prazo de carência, contrariando a legislação municipal, o presidente do Conselho Municipal Previdenciário, Raimundo Nonato Soares, voltou à carga. Dessa vez, o alvo é a prestação de contas da instituição, que, segundo Nonato, está repleta de aberrações. Mesmo assim, foi aprovada pelo Conselho, com a ajuda de representantes dos trabalhadores, dentre eles Afonso Florêncio, Domingos do Sintero e Francilene da Câmara Municipal. A celebração de contratos nebulosos, com a participação de laranja pobre, a compra de equipamentos de informática e o sumiço misterioso de computadores do Ipam, compõem o corolário de novas denúncias que Nonato pretende entregá-las ao Ministério Público. Os contratos impressionam pelas cifras. Coisa de milhões de reais. Ele prometeu empenhar-se para criar uma Comissão Especial, formada por conselheiros, para investigar o que chamou de “bandalheiras, patrocinadas pelo presidente do órgão, com o beneplácito do prefeito Roberto Sobrinho, da assessoria técnica e da procuradoria-geral do instituto, cujo titular parece haver esquecido de que tem telhado de vidro e, portanto, não pode ficar por aí atirando pedra no do vizinho”, espinafrou Nonato. Além disso, Raimundo afirmou que vai solicitar ao Ministério da Previdência a imediata suspensão do Certificado de Regularidade Previdenciária, para forçar o prefeito a rever o malfadado encontro de contas, “planejado e executado, na calada da noite, por lobos, travestidos em pele de cordeiro, cuja operação nefasta resultou, até agora, na retenção, ilegal e imoral, de R$ 5 milhões dos cofres da instituição”. Não satisfeitos com a dinheirama que vem sendo canalizada, mensalmente, do caixa da previdência para as contas paralelas da prefeitura, alguns “beócios querem aumentar o valor da dívida de R$ 5 para R$ 13 milhões. É muita cara de pau! Entretanto, sobre o rombo da prefeitura, esses espertalhões não dizem uma só palavra”. O presidente repetiu o que já dissera em ocasiões anteriores, ou seja, de que não é contra a negociação entre Ipam e prefeitura, desde que se faça dentro de padrões técnico-jurídicos, com responsabilidade, regras claras e objetivos definidos. Agora, querer meter garganta abaixo do segurado um encontro de contas eivado de vícios, é inaceitável. Nonato defende um acordo alicerçado em preceitos éticos, com a participação do Ministério Público e do próprio Conselho Municipal Previdenciário, à semelhança do que aconteceu com a Câmara de Vereadores de Porto Velho, e não “essa negociata espúria, essa excrescência jurídica, que a turma de Sobrinho impôs ao Ipam. Feito isso, elaborar-se-ia um projeto de lei, que seria enviado à Câmara, ratificando a negociação. “Onde já se viu encontro de contas no qual só uma parte é beneficiada? Essa é uma matemática perversa, fruto de mentes tacanhas, que querem levar o Ipam à bancarrota. Mas não vão conseguir”. Raimundo disse que o prefeito precisa despir-se da indumentária de Luiz XIV, o Rei-Sol tupiniquim e refletir sobre os episódios cabeludos que vêm acontecendo no Ipam. “Ele precisa preocupar-se mais com as patacoadas que o seu cunhado vem aprontando dentro do instituto, senão acabará colhendo a mesma semeadura maldita, que levou o prefeito Nico a ficar com os seus bens indisponíveis”. Soares condenou a postura dos conselheiros Domingos do Sintero, Afonso Florêncio e Francilene (todos representantes dos servidores), que se deixaram seduzir pelo canto de sereia do Poder Executivo e, numa atitude irresponsável, votaram pela aprovação das contas, mesmo sabendo das irregularidades. O presidente não poupou críticas ao ex-aliado, Silvio da Semed, atual Coordenador de Previdência, a quem o chamou de vassalo do presidente do Ipam. “Silvio ainda não explicou a tesourada na folha dos inativos, inclusive suas dezessete propostas, já apelidadas de as dezessete mentiras, publicadas recentemente num desses informativos inúteis”.
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