Acre foi apontado pela Organização Pan-Americana de Saúde como região de maior eficiência no combate à doença
No começo de novembro de 2007, um ato realizado em Mâncio Lima com a presença de várias autoridades da área de saúde no Brasil e no mundo marcou o dia de combate à malária nas Américas.
O Acre havia sido escolhido para celebrar a data porque é a região onde a incidência da moléstia mais caiu no Brasil. E o número de casos, conforme atesta o Ministério da Saúde, é cada vez menor.
No evento de Mâncio Lima, o representante da Organização Pan Americana de Saúde (Opas), Roberto Montoya, observou que a presença de autoridades e da comunidade revelava a união para o Acre seguir o enfrentamento à doença.
Nesta quarta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde reafirmou o empenho do governo do Acre e da sociedade em geral no enfrentamento à malária. De seu lado, o governo do Estado vem se utilizando de todos os meios para manter os números da malária em decadência, como os mosquiteiros impregnados de inseticidas que começaram a ser distribuídos no ano passado no Vale do Juruá.
Fabricado por vários países, os mosquiteiros contém pemetrina, um derivado do inseticida piretróide. A permetrina é ao mesmo tempo um repelente e inseticida que alta taxa de proteção - cerca de 90% - quando aplicado no vestuário, telas e mosquiteiros.
O Estado conta com fundamental apoio do governo federal. Ainda no ano passado, o Ministério da Saúde anunciou investimentos que chegarão a R$ 50 milhões apenas no enfrentamento à doença até 2010 no Acre. O governo do Estado já destina, com outros recursos, mais de R$ 600 mil a esse programa.
Todos os esforços estão dando resultados satisfatórios, afirma o secretário de Saúde, Osvaldo Leal.
“Os dados apontam que 70% da população do Juruá tem acesso ao tratamento em menos de 48 horas após o início dos sintomas, enquanto a média nacional de 56%”, informou Leal. (AN do Acre)
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