Empresa acreana contratada para construir Hospital Regional de Cacoal recebeu e não entregou a obra

Empresa acreana contratada para construir Hospital Regional de Cacoal recebeu e não entregou a obra

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Foto: Divulgação

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A novela da construção do Hospital Regional de Cacoal parece não ter fim e envolve uma série de artimanhas e desvios de milhares de reais, que simplesmente “desapareceram” e até hoje ninguém foi responsabilizado pelo crime contra o povo de Rondônia.. A história começa no início dos anos 90, quando a empresa Acreana Construtora Mendes Carlos Ltda., que pertence ao grupo Narciso Mendes (Dono de um império de Comunicação no Acre) atual “homem forte do PT do Acre” , foi contratada para executar as obras. Após diversas paralisações, única e exclusivamente por culpa da Mendes Carlos, o Deputado Federal Narciso Mendes (leia-se Construtora Mendes Carlos) sub-rogou o contrato em sua totalidade para a empresa também Acreana Pilar Engenharia Ltda,. O Tribunal de Contas da União considerou essa manobra irregular, pois entendeu que houve fuga no processo licitatório. Superfaturamento entre mais de nove itens relacionados na decisão do referido Tribunal. O TCU também apurou que houve superfaturamento nas obras realizadas pelas duas empresas e determinou, após auditoria, que a empresa Pilar Engenharia devolvesse os valores pagos à mais, R$ 244.735,46, cálculos feitos até a 36º medição (1991); determinou ainda que a obra fosse paralisada até que fosse feita uma planilha detalhada sobre as “verbas” solicitadas pela empresa Mendes Carlos, uma vez que faltava a especificação de cada um desses gastos. Na planilha original, a Mendes Carlos detalhava da seguinte forma os gastos: “obras de estrutura - R$ 500.000,00”, “instalações elétricas - R$ 100.000,00’. De acordo com o relatório do TCU, “nessas circunstâncias, o pagamento das medições também não permitem a apuração de eventual superfaturamento, já que também não oferece maiores detalhamentos.” De acordo com o último relatório do TCU sobre a obra, realizado em 22 de maio de 2007, não é mais possível utilizar as etapas que foram concluídas, ou seja, 45% do total e seriam necessários R$ 21.662.816,65 para reconstruir o projeto original. Enquanto isso, a população de Cacoal, município com população estimada em 76 mil habitantes, que integra a VI microrregião do Estado, precisa se deslocar para Porto Velho em busca de atendimento médico especializado, já que a única UTI disponível na localidade é particular. Caso tivesse sido concluído, o Hospital Regional contaria com 150 leitos e estruturas de atendimento básico e especializado, o que diminuiria o fluxo de pacientes em Porto Velho e consequentemente melhoraria a qualidade de vida das populações adjacentes.
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