Idaron e Ministério da Agricultura promovem curso sobre a mosca da carambola

Idaron e Ministério da Agricultura promovem curso sobre a mosca da carambola

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Foto: Divulgação

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Tendo como palestrantes Augusto Fernandes Neto, gerente de Defesa Sanitária Vegetal, da Agência Idaron e Ana Beatriz Vieira Farias, Fiscal Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), será ministrado nesta quinta-feira (14/02) das 08h00 às 17h00, o curso sobre o perigo que representaria uma infestação dos pomares brasileiros pela mosca da carambola e os procedimentos mais eficazes a serem adotados para evitar que isto ocorra. O encontro acontece na Superintendência Federal da Agricultura – SFA, na sede do Mapa, sendo dirigido a técnicos da vigilância da Idaron dos municípios de Porto Velho, Ji-Paraná, Machadinho D’Oeste, Vilhena, Guajará Mirim e dos distritos de Extrema e Nova Califórnia. Nestas localidades, desde 2003 é realizado o monitoramento visando detectar a presença da mosca da carambola, por meio do uso de armadilhas com feromônio. A sede do Mapa está localizada no km 6 da BR-364, ao lado da Embrapa. A mosca - Apesar do nome, a mosca da carambola não ataca somente este fruto. É verdade que a carambola é o seu hospedeiro preferido, mas na sua falta ela ataca mais de outras 100 frutíferas. Goiaba, caju, manga, acerola, jambo, sapoti, laranja e mexerica estão entre os frutos que podem ter produtividade e qualidade afetadas por uma infestação. É uma espécie de mosca das frutas considerada entre as mais destrutivas. Estima-se que os prejuízos advindos de eventual dispersão do inseto pelo país chegariam a 30,7 milhões de dólares no primeiro ano e no terceiro atingiria a cifra de 150 milhões de dólares. Foi detectada no Brasil pela primeira vez em 1996, no Município de Oiapoque-AP. Em fevereiro de 2007 foi confirmado um foco no distrito de Monte Dourado, Município de Almerin-PA, na divisa do Amapá com o Pará. Os estados brasileiros estão divididos em alto, médio e baixo risco de infestação. Os de alto risco são Amapá, Pará, Roraima, Amazonas e Maranhão. Classificados como de médio risco estão os estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso e Tocantins, sendo que os demais estados da federação são considerados de baixo risco. Segundo informações de folheto da Idaron, “a inexistência da mosca da carambola é o principal requisito fitossanitário para exportação de frutas do Brasil, já que União Européia, Estados Unidos, paises asiáticos e Mercosul não importam frutas de regiões onde ela é encontrada”. Lorival Ribeiro de Amorim, presidente da Agência Idaron, considera de suma importância a realização deste curso, pois visa capacitar e atualizar os técnicos. “Esse problema não pode se alastrar pelo país e, para que isso não aconteça, Rondônia dará sua importante parcela de contribuição por meio da Idaron, pois ações desta natureza contam sempre com o apoio do Governo do Estado” – finaliza Amorim.
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